Crescimento impulsionado por supermercados, hipermercados, alimentos, bebidas e móveis, eletrodomésticos; segmento combustíveis, lubrificantes afetado pela taxa juros.
O varejo físico brasileiro demonstrou sinais de recuperação e apresentou um crescimento de 0,4% em março de 2022, após o declínio de 0,5% registrado no mês anterior, segundo informações do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. Os segmentos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas se destacaram nesse cenário, contribuindo com um avanço de 0,7%.
Essa evolução positiva evidencia a retomada do comércio varejista físico, reforçando a importância do varejo presencial para a economia. A interação direta com os consumidores e a experiência de compra sensorial continuam sendo diferenciais essenciais nesse setor. A tendência de valorização do comércio físico como um ambiente único e atrativo para os clientes deve ser cada vez mais explorada pelas empresas do ramo.
Impacto da Páscoa no Varejo Físico
Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, destaca que o crescimento observado recentemente no comércio varejista físico se deve, provavelmente, à temporada de Páscoa. Além disso, o segmento de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática também apresentou um aumento significativo, alcançando 0,5%.
Influência das Datas Comemorativas
Datas festivas, como a Páscoa em março, tradicionalmente impulsionam as vendas no varejo presencial, como apontado por Rabi. Na semana que antecedeu o feriado, o comércio registrou um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Crescimento do Varejo Físico no Brasil
No comparativo entre março deste ano e o mesmo mês de 2023, o varejo físico apresentou um crescimento expressivo de 4,0%. Nesse cenário, o setor de combustíveis e lubrificantes se destacou, com a maior expansão (7,5%), seguido pelo segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, que registrou um aumento de 6,0%.
Estímulos Econômicos e Confiança do Consumidor
O economista ressalta que as medidas econômicas, como a diminuição da taxa básica de juros, da inflação e do desemprego, têm contribuído para que os consumidores se sintam mais confiantes para gastar, impulsionando assim os resultados do varejo físico brasileiro.
Alta no Volume de Vendas
Em fevereiro deste ano, o varejo físico brasileiro registrou um crescimento de 1% em relação ao mês anterior, marcando a segunda alta consecutiva do setor, que já havia apresentado uma expansão de 2,8% em janeiro. Com esses resultados, o setor alcançou o maior patamar da série histórica, superando o recorde anterior de outubro de 2020. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o varejo cresceu 8,2% na comparação com fevereiro de 2023, 6,1% no acumulado do ano e 2,3% ao longo de 12 meses.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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