Ministra Saúde anuncia municípios selecionados para tratamento da dengue. Vacinação será prioritária em áreas com emergência de saúde devido à proliferação do Aedes Aegypti.
No próximo ciclo de vacinação, as doses restantes dos imunizantes contra a dengue serão disponibilizadas para outras regiões do país. A distribuição dos imunizantes não utilizados inicialmente será coordenada pelo Ministério da Saúde, garantindo que mais pessoas tenham acesso à proteção contra a doença.
A ministra Nísia Trindade ressaltou a importância de aproveitar ao máximo os imunizantes disponíveis para combater a dengue. É fundamental garantir que a população seja vacinada adequadamente, contribuindo assim para a redução dos casos da doença no Brasil.
Vacinas: Importância e Distribuição nos Municípios Selecionados
De acordo com a ministra, a definição de quais municípios receberão os imunizantes será feita com base em um ranking de necessidade entre os municípios que decretaram emergência de saúde devido à doença.
Ela informou que mais detalhes serão divulgados nos próximos dias. Ainda segundo a chefe da pasta, será liberado um novo orçamento de R$ 300 milhões para Estados e municípios comprarem medicamentos usados no tratamento da dengue.
Além disso, é essencial garantir que a vacinação ocorra de forma eficiente e abrangente, atingindo o maior número possível de pessoas em risco. O combate à proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da doença, é uma medida crucial para conter o avanço da epidemia.
Até o momento, mais de 1,9 milhão de casos prováveis dengue foram registrados no País em 2024, o que representa uma incidência de 954 casos por 100 mil habitantes. São 630 óbitos confirmados e mais de mil em investigação. A vacinaçãoEm fevereiro, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição da Qdenga, vacina contra a dengue produzida pela farmacêutica japonesa Takeda.
Como o número de doses é limitado, o público a ser vacinado foi restrito aos jovens de 10 a 14 anos de 521 municípios, de 16 Estados, além do Distrito Federal.Com o aumento do número de casos, municípios que não foram contemplados inicialmente começaram a reivindicar o envio de imunizantes.
É o caso da cidade de São Paulo, que decretou emergência de saúde em decorrência da doença na última segunda-feira, 18. De acordo com a Secretaria de Saúde de SP, foram enviados quatro ofícios ao Ministério da Saúde pedindo a liberação de doses para o município.
Vale destacar que o combate à dengue não se restringe à imunização, segundo o Ministério da Saúde.É essencial adotar medidas de prevenção, como a eliminação de criadouros do mosquito vetor, para controlar a propagação da doença.
Até porque são necessárias duas doses, oferecidas em um intervalo de três meses. Ou seja, a medida não é vista como solução para a epidemia deste ano, como a ministra vem destacando. É fundamental, neste momento, evitar a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da doença.
Isso é feito sobretudo através do controle dos locais com água parada, como caixas d´água e pneus velhos, que são focos de reprodução do vetor.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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