No Brasil: Destruição de ferramentas criativas e cultura incentivadores, em favor da hipervalorização de máquinas e avançadas tecnologias. Trágico: nova apresentação do iPhone Pro acentua problemas graves no setor criativo, desvalorizando trabalho. Hipervalorização de tecnologias avançadas, máquinas.
Destruir todas as ferramentas criativas e meios que incentivam a cultura em troca da hipervalorização das Apple e tecnologias avançadas. A partir disso, proponho uma dinâmica: o cenário que acabo de relatar se trata de uma sinopse de um filme distópico ou é a descrição de um vídeo promocional de uma empresa real? A resposta pode te chocar!
Imagine um mundo onde a Apple é a principal marca dominante, impondo suas regras e influenciando a sociedade de forma incontestável. Essa realidade distópica, que muitos associam apenas a obras de ficção, pode estar mais próxima do que imaginamos. A influência da gigante estadunidense se torna cada vez mais evidente, moldando não apenas o mercado, mas também as próprias estruturas culturais. Onde isso nos levará, diante do poder avassalador da Apple?
Apple: A Marca Estadunidense e a Hipervalorização de Tecnologias Avançadas
Em um recente anúncio da Apple para promover o seu mais recente e mais fino dispositivo, o iPad Pro, a marca estadunidense criou uma situação que reforçou um dos problemas mais graves que os profissionais do setor criativo estão enfrentando atualmente: a desvalorização do trabalho diante da ascensão de tecnologias avançadas.
A apresentação do iPhone Pro, com sua nova e avançada tecnologia de telas OLED e chipset M4, foi o centro das atenções nesse anúncio. A Apple, conhecida por sua inovação e design, tentou destacar a potência e a elegância do dispositivo, mas acabou gerando uma situação que levantou questões sobre a relação entre a criatividade humana e a máquina.
No vídeo intitulado ‘Crush!’ (Esmagar!), um compressor industrial destrói diversos objetos que simbolizam a criatividade, como um piano, tintas, brinquedos e livros. No entanto, ao se deparar com o iPad Pro, o compressor hesita, deixando o dispositivo ileso em meio à destruição ao seu redor. Essa cena provocou reações mistas, com alguns profissionais criativos expressando indignação com a abordagem da Apple.
A situação se tornou ainda mais complexa quando a Apple reconheceu a sua gafe e emitiu um pedido de desculpas público, admitindo ter cometido um erro ao não considerar o impacto do anúncio. A empresa afirmou que não exibiria o vídeo na televisão, tentando amenizar a controvérsia gerada.
No entanto, a desvalorização do trabalho criativo e a situação tragicômica resultante desse incidente não passaram despercebidas. A Apple, conhecida por sua imagem de vanguarda e inovação, viu-se em uma posição delicada ao se tornar alvo de críticas e sátiras.
A rivalidade entre a Apple e a Samsung, outra gigante do setor de tecnologia, ficou evidente quando a empresa sul-coreana lançou o anúncio ‘Uncrushed’ (Não esmagar). Nesse vídeo, a Samsung recriou a cena de destruição, mas com um desfecho diferente, enfatizando a importância da criatividade e da inovação.
Essa sequência de eventos ressalta a importância de equilibrar a hipervalorização de tecnologias avançadas com a valorização do trabalho criativo humano. A Apple, como uma das principais marcas do mercado, enfrenta o desafio de manter sua reputação enquanto navega por um cenário cada vez mais competitivo e exigente.
Fonte: @ Ad News
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