A Linha 5 (Lilás) do Metrô de São Paulo possui um sistema distribuído de antenas específicas da infraestrutura IHS Brasil.
A internet é um recurso fundamental em nosso dia a dia, tornando-se indispensável para muitas atividades. Um exemplo disso é a iniciativa de melhorar a conectividade na Linha 5 (Lilás) do Metrô de São Paulo, garantindo sinal de internet mais forte tanto nas estações quanto nos túneis. Essa melhoria não só facilita a vida dos passageiros que utilizam o metrô diariamente, mas também mostra o avanço tecnológico que busca proporcionar uma experiência mais eficiente e agradável aos usuários.
A necessidade de estar sempre online tem impulsionado melhorias constantes na infraestrutura de rede em diversos lugares, como o transporte público. O investimento em proporcionar um sinal de internet mais estável e veloz na Linha 5 do Metrô de São Paulo é um reflexo dessa demanda crescente por conectividade em todos os ambientes. A evolução da tecnologia não para, e garantir uma boa internet em locais de grande circulação é essencial para acompanhar essa tendência.
‘Melhorando a Conexão à Internet em Ambientes Fechados com Antenas Específicas’
A concessionária responsável pela linha, a ViaMobilidade, firmou parceria com a empresa de infraestrutura IHS Brasil e a operadora Vivo a fim de instalar e ativar um conjunto de antenas específicas para o tráfego de dados em ambientes fechados, visando aprimorar a conexão à internet ao longo da rede. O objetivo é solucionar o desafio de conectividade enfrentado pelos usuários do transporte subterrâneo devido ao alcance limitado das antenas externas colocadas no nível da rua.
A primeira instalação terá lugar na estação Campo Belo e será reproduzida em todas as demais estações ao longo de 12 a 18 meses. Com a conclusão do projeto, espera-se que cerca de 630 mil pessoas sejam beneficiadas diariamente. O diretor operacional da IHS Brasil, Cassio Futuro, ressaltou a importância de implementar um sistema de última geração, que combine tecnologias 5G e 4G, para viabilizar a prestação de serviços de rede móvel de alta qualidade em toda a infraestrutura de transporte.
O modelo adotado para essa operação é o DAS (Sistema Distribuído de Antenas), conhecido por permitir a conexão dos equipamentos das operadoras e fornecer internet rápida em grandes espaços internos, como estações de metrô. Esse tipo de sistema é essencial em ambientes com barreiras físicas à propagação do sinal, como paredes de concreto e estruturas metálicas presentes nos túneis subterrâneos.
A solução em questão é considerada por especialistas um dos projetos DAS mais avançados da América Latina, indicando um grande avanço no que diz respeito à melhoria da conectividade em ambientes fechados. Embora o investimento realizado não tenha sido divulgado, a infraestrutura DAS pertence à IHS Brasil, que também será responsável por sua operação, manutenção e monitoramento por meio do Centro Operacional de Rede.
O conjunto de antenas internas será estrategicamente distribuído e conectado por cabos de fibra óptica, possibilitando a ampliação da cobertura das redes celulares 4G e 5G. Uma vez implementada, a nova infraestrutura estará disponível para uso de todas as operadoras, com a Vivo sendo a primeira a aderir ao projeto, oferecendo serviços de voz e dados. TIM e Claro também estão no processo de integração ao sistema.
O diretor da ViaMobilidade, Antonio Marcio, explicou que a demanda por uma conexão eficiente nas áreas internas da linha levou à busca por uma solução capaz de atender às crescentes necessidades dos usuários do metrô. Já o diretor de Planejamento de Redes da Vivo, Elmo Rocha, destacou a importância de disponibilizar conectividade de alta qualidade mesmo em ambientes desafiadores para cobertura, como túneis e estações de metrô.
Em suma, a parceria entre ViaMobilidade, IHS Brasil e Vivo para aprimorar a conectividade à internet em ambientes fechados por meio de antenas específicas representa um avanço significativo na oferta de serviços de rede móvel de qualidade em locais de difícil acesso, elevando assim a experiência dos usuários no uso da internet em espaços subterrâneos.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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