Treinador analisa desgaste físico e dificuldade na zona após empate em 1 a 1 na semifinal do Campeonato Carioca. Próximo confronto será decisivo.
O empate em 1 a 1 do Vasco contra o Nova Iguaçu deixou o técnico Ramón Díaz orgulhoso, que já prevê um desempenho ainda melhor da equipe na final do Campeonato Carioca.
O time do Vasco mostrou determinação e garra durante a partida, conquistando um resultado importante que os levará à tão almejada final do campeonato.
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– É seguir competindo como estamos fazendo. Estou muito orgulhoso da equipe e os torcedores também têm que estar orgulhosos. Por uma razão muito simples e fácil que vou explicar. Primeiro que jogamos há três dias uma partida importante onde necessitamos da classificação.
Passamos, com sofrimento, com muita pressão. Mas também tem que entender que a equipe hoje poderia ter ganho por dois ou três, mas também perdido. O Nova Iguaçu teve a semana de descanso, o que vai ser a nossa situação agora, já que eles vão jogar contra o Internacional e nós vamos preparar tudo para o domingo. O Vasco vai chegar à final (bate na mesa). Porque tem espírito e compromisso.
É o espírito de sair perdendo e se recuperar. O treinador também pediu que os torcedores acreditem no time até o fim – contra o Água Santa, na Copa do Brasil, alguns torcedores deixaram São Januário antes do empate e da classificação. – O mais justo era o empate. Estou muito contente. Entendo que a torcida queria ganhar de 3 a 0, mas o futebol tem isso. Há que competir.
Não se vá antes (do estádio), não tem que sair do estádio. Outro dia eles foram embora, nós empatamos e ganhamos nos pênaltis. O torcedor verdadeiro fica até o último competir. Não descartem o Vasco a nenhum momento. Hoje estávamos perdendo mas reagimos. O que mais gosto do Vasco é esse temperamento. Se continuarmos com esse espírito vai ser difícil para todos.
A equipe vem de um desgaste, Zé, Paulo, o francês necessitavam de um descanso… Agora, no domingo chegaremos na final. Isso digo já.
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Vasco e Nova Iguaçu se enfrentam novamente no próximo domingo, às 16h (de Brasília), pelo segundo e decisivo confronto pela semifinal. A partida será novamente no Maracanã.
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Espaços na defesa
– Essa é a pressão que existe. Nós temos um goleiro extraordinário que soluciona um montão de problemas. A equipe tendo mais descanso, os jogadores entrarão 100%.
Hoje eles entraram com desgaste, não fomos tão pulsantes como antes.
Bater na mesa e botar a cara tira a pressão dos jogadores?
– Os jogadores estão felizes com esse momento. Fazia tempo que o Vasco não estava nessa situação de competir e poder chegar em uma final. O clube é isso. É uma equipe grande. A torcida é uma das melhores do Brasil. Acho que domingo terão ainda mais pessoas.
Estou feliz pela ajuda. Claro que temos que corrigir algumas coisas, mas com o descanso vamos fazer.
Tempo para mostrar bom futebol
– Necessita tempo. Estamos aqui há oito meses. Me deem tempo para rearmar a equipe. Existem jogadores que estão entendendo o que é o Vasco. Estamos melhorando a cada dia.
Outro dia, em um primeiro tempo, tivemos um futebol incrível (contra o Água Santa), é isso que queremos manter. Domingo será diferente. – Gosto de jogar bem o futebol. Mas sei que estou em uma equipe grande e com todas as coisas, uma torcida grande e as cobranças, eu preciso ganhar. É preciso equilíbrio para que os torcedores tenham a tranquilidade.
E aí teremos o futebol daquele primeiro tempo, para mim o melhor do Vasco desde que cheguei.
Zé Gabriel e Galdames
– Nossos planos mudaram quando Paulinho e Jair se machucaram. Jair tem muita experiência e Paulinho, com dinâmica e ritmo… O Vasco está sofrendo, mas temos que nos adaptar. Estamos contentes com o que temos.
Precisamos melhorar nessa zona que eu considero ter um pouco mais de dificuldade.
Escalação
– O que mais me preocupava na nossa equipe foi o desgaste. Praticamente não treinamos nesses dois dias. Estávamos fatigados. Se o jogador tem dificuldades físicas as coisas não funcionam. Mas no domingo será um Vasco distinto.
Léo Jardim
– Temos um goleiro de hierarquia, de grande nível.
Não sei se é o melhor (do Brasil), mas está entre os melhores. Estou contente. No último jogo tivemos finalizações muito trabalhadas, fizemos um gol dando 56 toques, isso tem que ser elogiado também. Não criticar apenas as coisas erradas. Vou começar a enviar isso por Twitter. Se eu falar as coisas que vocês fazem errado não será certo. Isso necessita tempo e trabalho.
A competição que tem no Brasil é incrível. A cada três dias se tem uma partida, o jogador não se recupera rapidamente. Fizemos uma boa pré-temporada, mas é preciso analisar tudo. O Vasco tem que estar feliz porque estamos competindo.
Postura nos jogos entre grandes x pequenos
– Creio que o futebol brasileiro é competitivo. Várias equipes saem da competição pela pressão que existe.
A diferença é sempre grande entre essas equipes.
Reforços
– Pela dificuldade que temos, posso pedir. Mas se financeiramente o clube não está em condições de comprar vamos ter que adaptar o que temos. Sabem que Paulinho e Jair não estão, temos dois jogadores a menos. Eram importantes. Hoje, trazemos um ponta e o volante seria a cereja (do bolo). E nada mais.
Estreia do Clayton
– Tem dinâmica, muita experiência e gol. Fez três ou quatro chutes que poderiam ter resultado em gols. Necessitava dele e coloquei para jogar. Quase não treinou, mas aqui é assim. O Vasco é um grande clube. Gosto muito dele, é um grande jogador.
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