Sindicato rejeita proposta de reestruturação como irrisória e decepcionante.
O governo federal divulgou, nessa sexta-feira (19), um plano de modernização das carreiras dos servidores técnico-administrativos em instituições de ensino superior e centros de pesquisa do país. A medida visa melhorar as condições de trabalho e valorizar o
Essa iniciativa demonstra o compromisso do governo com o bem-estar dos colaboradores públicos, reconhecendo a importância de oferecer melhores oportunidades de desenvolvimento profissional. Os trabalhadores das instituições federais aguardam com expectativa as melhorias prometidas, buscando um ambiente de trabalho mais justo e produtivo.
Proposta de Reestruturação: Benefícios para os Servidores em 2025 e 2026
De acordo com a proposta, os servidores terão um reajuste de 9% a partir de janeiro de 2025, seguido por um aumento de 3,5% em maio de 2026. A divulgação foi realizada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária que discute a reestruturação da carreira.
A sede do MGI, em Brasília, foi o cenário para a apresentação da proposta, que já havia sido formalizada em 2024 para os servidores federais. Neste ano, o governo propôs um reajuste significativo no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1 mil, um aumento de 51,9%. Além disso, houve um acréscimo de 51% nos recursos destinados à assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde) e no auxílio-creche, que aumentaria de R$ 321 para R$ 484,90.
A proposta inclui não só os reajustes, mas também a verticalização das carreiras com uma matriz única contendo 19 padrões, a redução do interstício da progressão por mérito de 18 para 12 meses e mudanças nos tempos para alcançar o topo das carreiras, que passa a ser de 18 anos.
Os servidores técnicos-administrativos da área de educação expressaram insatisfação com a proposta, classificando-a como ‘irrisória e decepcionante’. O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) destacou que as negociações do período da manhã abordaram a carreira dos técnicos, enquanto as da tarde estavam reservadas para discutir a carreira dos docentes.
Além das demandas iniciais de reajuste salarial, que variam de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores solicitam a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e docentes, a revogação das normas prejudiciais à educação federal aprovadas nos governos anteriores, a recomposição do orçamento e o imediato reajuste dos auxílios e bolsas.
Diante da proposta do governo, que não atende as solicitações dos servidores, a possibilidade de continuação da greve é considerada pelo Sinasefe. A decisão final será tomada após consultas às assembleias locais e durante a plenária nacional.
Fonte: © CNN Brasil
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