Ex-vereadora acusada de crime imobiliário na Zona Oeste, Jacarepaguá. Motivada pela milícia, liderada por Domingos e Brazão. Ex-assessor, TCE-RJ, e gabinete implicados. Crime relacionado a Muzema milícia. Delegado Rivaldo Barbosa investigou, ex-chefe Ronnie Lessa presente na primeira reunião. Hotel Barra da Tijuca e comunidades Jacarepaguá envolvidas. Prisão federal Campo Grande. Investigação finalizei. Milícias, mandantes, presídio.
A Polícia Federal (PF) deteve hoje, 9 de setembro, mais dois indivíduos suspeitos de ligação com o homicídio da vereadora Marielle Franco. Um dos detidos é Robson Calixto da Fonseca, também chamado de ‘Peixe’, ex-funcionário do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).
As investigações conduzidas pela Polícia Federal sobre o caso de Marielle Franco continuam avançando, com a prisão de novos suspeitos. A atuação conjunta da Polícia e de outras instituições é fundamental para esclarecer esse crime hediondo e garantir justiça para a família da vereadora. A Polícia Federal está empenhada em levar os responsáveis à justiça.
Polícia Federal investiga conexões entre ex-assessor e conselheiro Domingos Brazão
Um dos focos da investigação da Polícia Federal é a relação entre o ex-assessor Robson Calixto e o conselheiro Domingos Brazão, apontado como um dos mandantes do crime. Além disso, o irmão de Domingos Brazão, o deputado Chiquinho Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa também estão sob suspeita.
O segundo suspeito, o policial militar Ronald Alves de Paula, conhecido como ‘Major Ronald’, é apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele já estava cumprindo pena por homicídio e ocultação de cadáver em um presídio federal em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
As prisões preventivas dos envolvidos foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ronald Alves de Paula e Robson Calixto foram citados na delação do atirador Ronnie Lessa.
A Polícia Federal entregou recentemente o relatório final de investigação, no qual justificou a falta de provas suficientes para o indiciamento dos suspeitos. No entanto, destacou a ‘verossimilhança’ do relato de Ronnie Lessa e os ‘vínculos escusos’ entre o ex-assessor e o policial militar.
Robson Calixto, apontado como o ‘homem de confiança’ da família Brazão, teria intermediado a primeira reunião do enlace do crime em um hotel na Barra da Tijuca. A motivação para a execução da vereadora estaria ligada à exploração imobiliária em áreas controladas pela milícia, especialmente em comunidades de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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