Presidente argentino Javier Milei enfrenta desafios após 100 dias no poder: inquérito econômico e medidas econômicas geram sentimento de divisão – 47% dos argentinos esperançosos.
Os seguidores de Milei estão cada vez mais presentes nas redes sociais, disseminando suas ideias e propostas. A crescente popularidade de Milei tem gerado debates e discussões em diferentes setores da sociedade, com opiniões diversas sobre suas posições e a forma como ele aborda os problemas políticos e econômicos do país.
Recentemente, o economista Javier Milei anunciou sua pré-candidatura a presidente da Argentina, despertando o interesse de muitos eleitores. Sua postura firme e polêmica tem atraído a atenção da mídia e dos cidadãos, que estão cada vez mais curiosos para saber o que Milei propõe para o futuro do país. A possível candidatura de Milei promete agitar o cenário político argentino nas próximas eleições, trazendo uma visão diferente e contestadora ao debate público.
Presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta desafios no Congresso
Entre reviravoltas no Congresso, objetivos ambiciosos, superávits alcançados e desvalorização do peso, o ultraliberal Javier Milei completou cem dias como presidente da Argentina com um governo que divide opiniões – uma pesquisa realizada pelo instituto Equipo Mide e divulgada pelo Clarín nesta terça-feira, 19, revelou que 47% dos argentinos veem a gestão de forma negativa, enquanto 40% a enxergam de maneira positiva.
Opiniões sobre Javier Milei: altos e baixos
A avaliação da gestão de Milei foi dividida entre muito ruim (34%), muito boa (21%), boa (19%), regular (13%) e ruim (13%), de acordo com o estudo que entrevistou 1.674 pessoas entre 4 e 12 de março. O sentimento em relação ao rumo do país sob o comando de Milei também foi dividido, com 50% achando correto e 50% considerando equivocado.
Sentimento da população argentina em relação à situação econômica
Segundo o Clarín, a margem de erro da pesquisa é de cerca de 2,4%. Enquanto o sentimento predominante diante da situação política e econômica da Argentina foi de ‘esperança’, com 25% das respostas, outros sentimentos negativos como ‘incerteza’ (23%), ‘raiva’ (19%), ‘medo’ (10%) e ‘decepção’ (7%) também foram mencionados. Onze por cento ainda disseram estar esperançosos.
No que diz respeito às preocupações econômicas da população, a inflação continua sendo a principal delas (24%), seguida pela pobreza (18%) e pela corrupção (10%). Apesar disso, apenas 21% atribuem diretamente a Milei a responsabilidade pela inflação, enquanto 50% apontam Alberto Fernández e Sergio Massa e 29% mencionam Milei e Massa.
Polêmicas e propostas econômicas de Javier Milei
As propostas econômicas de Milei geraram polarização, com 48% a favor e 52% contra. A maioria dos entrevistados (33%) afirmou sentir-se afetada e preocupada com a falta de dinheiro para cobrir despesas, enquanto 17% acreditam que não serão afetados, mas que podem vir a ser. A expectativa é de que os ajustes econômicos feitos pelo ultraliberal impactem mais aqueles que têm menos recursos financeiros, conforme acreditam 66% dos entrevistados.
A dolarização, uma das propostas mais defendidas por Milei durante a campanha, é rejeitada por 44% dos argentinos, que se dizem ‘muito em desacordo’, enquanto 20% se mostram ‘muito de acordo’ com a ideia. A gestão de Javier Milei continua sendo alvo de debates e discussões acaloradas dentro e fora do Congresso argentino.
Fonte: © TNH1
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