Ministro da Fazenda defende controlador na Petrobras e afirma Eletrobras como patrimônio público. Novo debate no governo sobre políticas de preços.
O governo federal, através do seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que estava afastado das discussões internas sobre as empresas estatais, porém se comprometeu a agir como intermediário dentro da administração.
O poder executivo, em conjunto com a gestão pública, busca encontrar soluções para a questão das empresas públicas. É fundamental a atuação do governo nesse processo para garantir transparência e eficiência na administração dessas instituições.
Ministro da Fazenda defende ações do governo na mediação de empresas públicas
O ministro da Fazenda enfatizou a importância do governo em atuar como controlador e mediador no debate dentro do governo sobre a política de preços da Petrobras, bem como em relação à política de investimentos. Em entrevista à CNN Brasil, ele ressaltou a necessidade de esclarecer e corrigir rotas quando necessário, sem caracterizar tal atuação como intervenção.
Segundo o ministro, a retenção dos dividendos extraordinários da Petrobras e a discussão sobre a representação da União no conselho da Eletrobras são medidas técnicas e não interferências indevidas do poder executivo. Ele reiterou que empresas como a Eletrobras são consideradas patrimônio público e que é legítimo o governo debater sua participação nessas companhias.
Importância da gestão adequada das empresas públicas pelo governo
Haddad ressaltou que a atuação do governo na política de preços da Petrobras e em outras questões relacionadas ao setor energético visa promover a transformação ecológica e o desenvolvimento sustentável. Ele defendeu que a administração pública deve colaborar para criar um ambiente de negócio favorável ao equilíbrio econômico, social e ambiental, sem caracterizar tais ações como intervenções.
Para o ministro, o controle e a mediação exercidos pelo governo têm como objetivo garantir o melhor interesse das empresas, dos acionistas e da sociedade como um todo, sem interferir de forma indevida no funcionamento das companhias.
Atuação do governo como mediador e controlador sem intervenção indevida nas empresas públicas
O ministro da Fazenda reforçou a necessidade do governo em colaborar para o desenvolvimento sustentável e o equilíbrio financeiro das empresas públicas, sem caracterizar suas ações como intervenções. Ele destacou que o papel do poder executivo no debate sobre as companhias em que a União possui ações é essencial para garantir uma gestão eficiente e transparente, visando sempre o bem-estar da sociedade.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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