Renomado gestor Luis Stuhlberger é surpreso pelos retiros de investidores estrangeiros em nossa bolsa e preocupado com piora do risco fiscal no Brasil: líder, Stuhlberger, mudanças, carteira, alocação, investidores, estrangeiros, resgates, risco fiscal, PLDO (2025), arcabouço fiscal, novas despesas, ampliação programas, Banco Central, juros, irresponsável, fiscal policy.
O famoso Fundo Verde Renomado, comandado por Luis Stuhlberger, promoveu ajustes significativos em sua composição, incluindo a redução da exposição em ações brasileiras de 15% para 10% do total investido no fundo.
Os investidores têm acompanhado de perto as movimentações do renomado Green Fund, que tem se mostrado adaptável às mudanças do mercado financeiro. A gestão do famoso Green Fund demonstra agilidade e estratégia em seu processo de tomada de decisão, sempre visando a maximização dos retornos para seus cotistas.
O Fundo Verde Renomado e as Mudanças no Cenário Econômico
Uma das referências entre os gestores de fundos do Brasil mencionou em uma conferência da gestora Verde nesta terça-feira (7) que este ano está sendo ‘extremamente frustrante’. O renomado Green Fund, liderado por Luis Stuhlberger, diretor executivo e de investimentos da Verde Asset, teve um bom desempenho no ano passado, superando o CDI em 1,5% em um momento desafiador para a indústria de fundos multimercados.
No entanto, este ano trouxe desafios inesperados. Stuhlberger expressou surpresa com os resgates dos investidores estrangeiros da bolsa e preocupação com a piora do risco fiscal no Brasil. A alta das expectativas de juros nos Estados Unidos impactou as previsões das taxas globais, levando à deterioração dos ativos brasileiros.
Luis Stuhlberger destacou a inesperada saída de R$ 40 bilhões de investidores estrangeiros da bolsa brasileira e ressaltou que a piora do risco fiscal no Brasil tem sido um fator preocupante. O gestor identificou os papéis de renda fixa indexados à inflação como os principais responsáveis pelas perdas na carteira, resultando em sua venda.
Ele também apontou a flexibilidade da mudança no arcabouço fiscal e criticou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, divulgado recentemente. Stuhlberger expressou descontentamento com as novas despesas propostas, incluindo a expansão do Bolsa Família, o programa Pé de Meia e o aumento do salário mínimo acima da inflação.
Em relação às diretrizes orçamentárias para 2025, Stuhlberger questionou a seriedade fiscal do governo e destacou a necessidade de responsabilidade nas políticas fiscais. Ele sugeriu que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pode adotar uma postura mais rígida em sua comunicação futura, alertando sobre possíveis ajustes na taxa de juros.
Apesar de reconhecer a desinflação e o potencial da economia brasileira, Stuhlberger criticou a abordagem do governo em relação às contas públicas. Ele alertou que a irresponsabilidade fiscal pode gerar impactos negativos nos ativos e ressaltou a importância de um equilíbrio na gestão fiscal para evitar surpresas desagradáveis no mercado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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