Comunique à vigilância sanitária sinais e sintomas de contaminação, para cuidados devidos. Emergência em Saúde Pública no Brasil.
Os profissionais de saúde no Brasil devem ficar atentos aos sinais e sintomas de mpox, a fim de garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. É fundamental comunicar qualquer suspeita à vigilância sanitária para que medidas adequadas possam ser tomadas. O Conselho Federal de Medicina (CFM) reforçou essa recomendação em comunicado enviado aos mais de 600 mil médicos do país.
Além disso, é importante lembrar que a vacinação é uma medida preventiva eficaz contra doenças como a varíola. Portanto, é essencial incentivar a imunização da população para evitar surtos e garantir a saúde coletiva. A prevenção é a melhor forma de proteger a comunidade e evitar complicações relacionadas a doenças infecciosas.
Alerta sobre a mpox no Brasil
Apesar da declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a mpox, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o CFM destaca que, segundo o Ministério da Saúde, o risco de contaminação no Brasil ainda é considerado baixo, com a situação sob controle. A entidade ressalta a importância da vigilância sanitária e dos cuidados devidos para evitar a propagação da doença no país.
Em 2024, foram confirmados ou prováveis 709 casos da mpox, enquanto em 2022, aproximadamente 10 mil casos foram notificados. Durante esse período, 16 óbitos foram registrados, reforçando a necessidade de medidas preventivas e de monitoramento por parte das autoridades sanitárias.
O Conselho Federal de Medicina enfatiza a importância de manter a vigilância constante dos casos de mpox, a fim de auxiliar na tomada de decisões pelas autoridades competentes. Em comunicado, o CFM destaca que está em sintonia com as autoridades brasileiras e disponível para colaborar em ações voltadas para a prevenção e tratamento da doença no Brasil.
Sinais e sintomas característicos da mpox incluem febre, dores no corpo e na cabeça, cansaço, aumento dos gânglios, erupções cutâneas, calafrios e fraqueza. As lesões na pele podem causar desconforto e coceira, podendo deixar cicatrizes. O período de incubação, sem sintomas, varia de seis a 13 dias, podendo se estender até 21 dias.
Pacientes diagnosticados com mpox devem ser isolados, e aqueles que tiveram contato com eles precisam ser monitorados de perto para evitar a propagação da doença. A atenção e a colaboração de todos são essenciais para conter a contaminação e garantir a saúde pública no Brasil.
Fonte: @ Agencia Brasil
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