Trimeste passado: lucro recorde registrado. Trimestre atual: ganhos do banco ultrapassam expectativas. Resultados: lucro líquido, juros sobre capital próprio, retorno sobre patrimônio, setor agrícola. Termos: montante, projeções, analistas, crédito, cobertura, empréstimos, agronegócio, inadimplência, indicador, atrasos, fluxo caixa produtor, rural.
O Banco do Brasil encerrou o período de demonstrações financeiras do primeiro trimestre de 2024 entre as instituições financeiras de capital aberto com um lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões. Esse valor representa uma redução de 1,5% em relação ao trimestre anterior, no qual o banco registrou um lucro recorde de R$ 9,4 bilhões. No entanto, houve um aumento de 8,8% em comparação com os resultados do mesmo período de 2023.
O desempenho do Banco do Brasil (BBAS3) reflete a solidez e a resiliência da instituição diante do cenário econômico atual. Mesmo com a ligeira queda em relação ao trimestre anterior, a empresa demonstra sua capacidade de se adaptar e manter resultados positivos. O BB continua a ser uma referência no setor bancário, mostrando sua constante busca por excelência e inovação.
Banco do Brasil: Resultados do Trimestre e Projeções de Lucro Líquido Ajustado
Diante de mais uma temporada de resultados, surge a questão: será que é o momento adequado para investir nas ações do Banco do Brasil? Em consonância com os balanços recentemente divulgados por seus concorrentes, o BB apresentou um lucro que superou as projeções dos analistas, atingindo a marca de R$ 9,132 bilhões. Empresas como Itaú (ITUB4), Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4) também reportaram ganhos acima do esperado para o período.
Considerando o cenário atual, surge a dúvida: será vantajoso adquirir ações do BB? José Daronco, analista da Suno Research, enxerga o Banco do Brasil como uma das melhores oportunidades no setor bancário da bolsa, destacando a distribuição de quase metade do lucro na forma de dividendos. No primeiro trimestre, o banco aprovou a distribuição de R$ 2,6 bilhões em proventos, divididos entre dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP), já tendo remunerado os acionistas anteriormente.
Segundo o BTG Pactual, o BB mantém um retorno sobre patrimônio (ROE) acima de 20%, o que sustenta a ação do banco. Apesar disso, a equipe de analistas não prevê um potencial de alta tão expressivo quanto no ano anterior. O relatório destaca a preferência pelas ações do Banco do Brasil e do Itaú em detrimento das do Santander e do Bradesco.
O crescimento da carteira de crédito do BB foi impulsionado em diversos setores, com destaque para os empréstimos destinados ao agronegócio, que registraram um avanço de 15,5% em um ano, totalizando R$ 372,514 bilhões. O sucesso do banco é atribuído à excelente margem financeira com os clientes, especialmente os servidores públicos, que possuem uma renda mais estável e menor propensão à inadimplência.
A margem financeira bruta atingiu R$ 25,73 bilhões no período, com um aumento de 21,6% em 12 meses, impulsionada pela subsidiária do grupo na Argentina, o Banco Patagonia. Por outro lado, a inadimplência no segmento agro apresentou um aumento, com o índice de atrasos atingindo 1,19% em março, o maior patamar desde setembro de 2020.
Apesar desse cenário, Daronco ressalta que a inadimplência no agronegócio, embora tenha aumentado, continua em níveis baixos, e o Banco do Brasil segue expandindo sua atuação nesse importante segmento da economia. O agronegócio, mesmo impulsionando o crescimento da carteira do BB, pode exercer pressão sobre os resultados do banco no decorrer deste ano.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo