Jovens espontaneos, apresentados pelos pais e dirigidos à Fundação Casa, estadosalva e do litoral paulista. Encaminhados: Escola, Secretaria de Segurança Pública, 1ºDP, Colégio Direção, Pronto-Socorro Central, UTI Santa Casa (Estadual, Fundação, Casa, Paulista, Praia Grande, Pronto-socorro, Central, UTI, Santa Casa).
NO RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Na última quarta-feira (8), adolescentes entre 15 e 16 anos foram detidos sob a acusação de vandalismo na escola municipal Maria Silva. Os adolescentes foram flagrados quebrando janelas e pichando as paredes do prédio, e agora aguardam as medidas socioeducativas cabíveis.
Enquanto isso, em Belo Horizonte, MG, um grupo de estudantes está promovendo a conscientização sobre questões ambientais. Os pupilos do ensino médio organizaram uma campanha de reciclagem de papel na escola local, incentivando a sustentabilidade no ambiente escolar. Essas iniciativas mostram a importância do engajamento dos adolescentes em causas sociais.
Adolescentes enfrentam desafios na escola estadual no litoral paulista
A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Um terceiro suspeito foi identificado, mas, por ter apenas 11 anos, não foi apreendido de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. As diligências continuam em andamento, conforme informou a polícia. O caso está sendo investigado pelo 1°DP de Praia Grande.
Por se tratar de jovens menores de 18 anos, os nomes dos envolvidos não foram divulgados, o que dificulta a localização da defesa dos adolescentes.
Relato alarmante de violência na escola
Michele de Lima Teixeira, mãe de Carlos, compartilhou que o filho mencionou o ambiente hostil na instituição de ensino em Praia Grande. Ele relatou que era proibido entrar no banheiro, sob ameaça de agressão. A primeira agressão ocorreu em 19 de março, após um desentendimento por um doce. Carlos levou dois socos no nariz e foi arrastado para o banheiro, onde foi agredido enquanto filmavam a cena.
Os pais de Carlos procuraram a direção do colégio demandando medidas enérgicas. A mãe acredita que a negligência da escola contribuiu para a tragédia. Ela destaca a omissão de adultos diante das agressões presenciadas.
Coragem e tragédia
Carlinhos, como era conhecido, manifestou sua vontade de permanecer na escola para proteger os colegas mais novos dos agressores. Ele era visto como um protetor pelos colegas. Porém, em 9 de abril, sofreu uma segunda agressão, sendo surpreendido por dois estudantes que o atacaram pelas costas.
Após o segundo episódio de violência, Carlos foi levado ao Pronto-Socorro Central de Praia Grande e recebeu alta. No entanto, devido à gravidade de seus ferimentos, precisou ser internado na UTI da Santa Casa de Santos, onde veio a falecer sete dias depois, após três paradas cardíacas.
A polícia aguarda o resultado da perícia para esclarecer a causa da morte e já ouviu dezenas de pessoas envolvidas. A vice-diretora da escola, professores e os suspeitos menores de idade prestaram depoimento às autoridades. Os nomes dos estudantes envolvidos nas agressões estão sob investigação pelas autoridades.
Repercussões e medidas tomadas
A Secretaria de Educação de São Paulo lamentou o trágico desfecho e informou que a diretoria de ensino local abriu uma investigação preliminar para apurar os fatos. O caso chocou a comunidade escolar e acendeu um debate sobre a segurança e proteção dos jovens alunos nas escolas. A tragédia ressalta a importância da prevenção e do cuidado com o bem-estar dos estudantes para evitar situações como essa no futuro.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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