Um artigo espanhol de pesquisa revela que a gripe aviária tem origem animal e seu microrganismo causador, um novo vírus, pode infectar massas de humanos. Essa doença infecciosa emergente apresenta um genoma distribuído com fragementos de RNA e pode gerar subtipos ou cepas recombinantes, infectando mesmo animais. (142 caracteres)
Resfriado é uma das doenças mais comuns em todo o mundo, afetando milhões de pessoas anualmente. Há uma grande variedade de sintomas associados ao resfriado, como espirros, tosse, dor de garganta e congestão nasal. Manter uma boa higiene, como lavar as mãos regularmente e evitar contato próximo com pessoas infectadas, pode ajudar a prevenir a propagação do resfriado.
Além do resfriado, as doenças infecciosas também podem ser causadas por vírus, como a gripe. A transmissão da gripe geralmente ocorre por meio do contato com gotículas respiratórias de pessoas infectadas. É essencial estar atento aos sintomas da gripe, como febre, dor muscular e fadiga, e procurar atendimento médico se necessário. A vacinação anual contra a gripe é uma medida importante para prevenir a propagação do vírus e proteger a saúde da comunidade.
Os desafios da previsão da próxima pandemia de doença infecciosa
Realizado em Barcelona de 27 a 30 de abril, o Congresso Mundial da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID) abordou a ameaça de uma nova pandemia, um tema crucial em meio à constante preocupação com o surgimento de doenças infecciosas emergentes. A incerteza sobre a origem animal de novos vírus mantém a comunidade científica em alerta, ciente do potencial impacto de microrganismos causadores desconhecidos.
Enquanto a Covid-19 revelou a capacidade de um novo vírus, como o coronavírus SARS-CoV-2, de desencadear uma pandemia global, o vírus da gripe permanece como um dos principais candidatos a desencadear um surto de grandes proporções. A influenza, com sua natureza altamente variável e transmissão eficiente, representa um desafio constante para a saúde pública.
A família Orthomyxovirus abriga o vírus da gripe e suas mutações. Composto por quatro tipos principais, a influenza A é a mais prevalente entre os seres humanos, seguida pela influenza B, C e pelos vírus do tipo D, que afetam animais, como gado. A estrutura do vírus da gripe, com seu genoma distribuído em oito fragmentos de RNA, permite a fabricação de proteínas essenciais para sua sobrevivência e replicação.
As proteínas hemaglutinina (H) e neuraminidase (N) desempenham um papel crucial na fisiologia do vírus da influenza A, com múltiplos subtipos ou cepas recombinantes surgindo devido a mutações genéticas. A combinação variável desses subtipos, como H1N1, H1N2, até H18N11, ilustra a diversidade e potencial de adaptação do vírus da gripe.
A capacidade do vírus da gripe de infectar diferentes espécies, incluindo humanos e animais, é exemplificada pela recombinância genética que ocorre em hospedeiros intermediários, como os suínos. A mistura de cepas de influenza humana e aviária em porcos pode resultar na origem de novas variantes, como H3N2, demonstrando a importância dos mecanismos de evolução e transmissão do vírus.
A vigilância contínua da atividade viral, juntamente com a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas atualizadas de acordo com as cepas predominantes, são fundamentais para prevenir e controlar as pandemias de gripe. A compreensão da dinâmica de mutação e recombinância dos vírus da gripe é essencial para antecipar possíveis cenários de propagação e implementar estratégias eficazes de saúde pública.
A permanente ameaça da gripe como causadora de uma pandemia reforça a necessidade de investimentos em pesquisa, monitoramento e preparação para eventos de saúde global. A evolução constante dos vírus da gripe serve como lembrete da importância da cooperação internacional e da prontidão para enfrentar desafios epidemiológicos e de saúde pública com determinação e resiliência.
Fonte: @ Metropoles
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