Cesar Chicayban, novo CEO da XP Private Banking, revela mudança de estratégia para disputar grandes fortunas com gestão de liquidez e solução de crédito.
No início do ano, a XP deu um passo importante para reforçar sua posição no mercado de private banking, ao contratar Cesar Chicayban para liderar a transformação da área em uma referência nacional na gestão de grandes patrimônios.
Com a experiência de Cesar Chicayban, a XP busca oferecer soluções personalizadas e inovadoras para seus clientes de private banking, que buscam uma gestão de riqueza eficaz e segura. Além disso, a empresa também está investindo em tecnologia para melhorar a experiência do cliente e oferecer uma gestão de fortunas mais eficiente. A combinação de expertise e tecnologia é fundamental para o sucesso no mercado de private banking. Com essa estratégia, a XP está se consolidando como uma das principais opções para aqueles que buscam uma gestão de patrimônio de alta qualidade. A confiança dos clientes é o nosso maior patrimônio.
Um Novo Capítulo para o Private Banking da XP
Com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro, incluindo 20 anos no Citi, onde ocupou o cargo de head do private bank no Brasil e, posteriormente, global market manager do Citi Wealth Management em Nova York, Chicayban assume o comando da XP Private, uma estrutura que, apesar de crescer abaixo do mercado nos últimos anos, busca se reestruturar para se tornar um player relevante no setor de gestão de patrimônio.
A XP Private, com cerca de R$ 250 bilhões sob custódia, não conseguiu entrar para a lista dos maiores private bankings do Brasil, apesar de ter começado no varejo e ter evoluído ao longo da sua trajetória como empresa, subindo os tíquetes e criando seu próprio private banking em 2016, atendendo clientes com pelo menos R$ 10 milhões em liquidez. No entanto, o crescimento do private banking da XP ficou estagnado nos últimos três anos, enquanto o setor de gestão de riqueza expandiu 29% de dezembro de 2021 até agosto deste ano, segundo dados da Anbima.
O diagnóstico do porquê da estagnação inclui a falta de foco em áreas além dos investimentos e a ausência de uma estrutura parruda que um private banking precisaria, além de não ser a principal escolha dos clientes e não ter conquistado de vez o segmento ultra high (acima de R$ 80 milhões).
Um Novo Rumo para a XP Private Banking
‘A XP nasceu no varejo, mas evoluiu e hoje tem um banco de atacado muito competitivo e capaz de resolver todas as demandas dos clientes de grandes fortunas’, afirma Chicayban, CEO da XP Private Banking, em sua primeira entrevista no cargo. ‘O meu papel é ligar o private às áreas corretas e colocá-lo em uma rota de excelência e relevância.’
Como parte da mudança, o private passa a fazer parte da estrutura do banco de atacado, funcionando como alicerce institucional na empresa e não mais de atendimento ao cliente final. Além disso, a XP Private Banking passa a se chamar XP Private Banking para reforçar que, agora, a XP é um banco completo.
Dentro dessa base, alguns pilares são destaque: crédito, operações com derivativos, investment banking, offshore e o wealth planning. ‘Estávamos muito focados e como referência em investimentos. Mas um private banking vai muito além disso. Há uma mudança de abordagem para que o banker seja o médico da família, recebendo sempre a primeira ligação ao sinal de qualquer problema’, afirma Chicayban.
A gestão de liquidez é outro ponto importante, com a XP oferecendo soluções de crédito customizadas que atendam os objetivos do público XP Private Bank. Além disso, a empresa está montando uma área específica de credit solutions, liderada por Denis Botini, ex-Citi, que foi diretor responsável pela área de crédito do banco no Brasil. Ele apoiará os bankers e clientes a entenderem os seus ‘balanços’ e estruturarem operações de crédito que atendam os objetivos do público XP Private Bank.
Fonte: @ NEO FEED
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