Fundo XP Infra II liquida aquisição dos parques eólicos com a francesa Voltalia, atingindo R$ 1,14 bi de patrimônio líquido. Busca por novos ativos maduros.
Com uma gestão de mais de R$ 170 bilhões, a XP Asset obteve êxito em captar R$ 558 milhões no XP Infra II (XPIE11), com o objetivo de financiar a compra de dois parques eólicos no Rio Grande do Norte, anteriormente pertencentes à empresa francesa Voltalia.
A captação bem-sucedida de recursos para investimento no XP Infra II demonstra a expertise da XP Asset Management no mercado financeiro. A aquisição dos parques eólicos fortalece a diversificação do portfólio da XP Asset e reforça sua posição de liderança no setor, destacando o compromisso da empresa com ativos de infraestrutura de alto potencial de retorno. A XP Asset Management continua a se destacar no mercado de investimentos, consolidando sua presença e expandindo seu alcance de forma estratégica.
A 5ª emissão do XP Asset Management gera R$450 milhões extras
O montante levantado na oferta, liquidada na semana passada, foi atingido após a distribuição de lote suplementar, com a demanda superando em mais de 25% a oferta base de R$ 450 milhões. O total captado praticamente dobra o patrimônio líquido do fundo, que agora ultrapassa a marca de R$ 1,14 bilhão. Os recursos levantados serão utilizados para liquidar a compra dos parques eólicos Vila Acre I e o Vila Acre II, instalados no município de Serra do Mel, que fica a cerca de 250 quilômetros de Natal.
Em meio a um cenário pouco oportuno para desenvolvimento de novos projetos, diante da combinação de custos elevados de construção e preços de energia em baixa, o XPIE11 ingressa no mercado de energia eólica com dois ativos maduros e que contam com contratos de venda de energia firmados em momentos de preço de energia em alta, fechados entre 2015 e 2017.
Os projetos que compramos da Voltalia são operacionais e têm histórico de geração, com contratos de venda de energia por 20 anos no ambiente regulado, de leilões antigos de distribuidoras’, diz Túlio Machado, gestor de infraestrutura da XP Asset, ao NeoFeed. ‘Tem preço definido, ajustado pela inflação anualmente, trazendo uma previsibilidade muito grande. Os projetos têm retornos atrativos e não têm risco de energia descontratada.’ A negociação com a Voltalia para a compra dos parques eólicos começou em agosto e foi fechada em dezembro.
Expansão dos fundos XP Infra II com a aquisição dos parques eólicos
O fundo incorporou os ativos no começo do ano e o pagamento ficou acertado para depois da conclusão da oferta. ‘Com os recursos da quinta emissão, a gente vai liquidar financeiramente a operação até o final desta semana’, diz Machado. A previsibilidade dos ativos foi um dos fatores que motivaram a XP Asset a realizar a aquisição, por conta das características do XPIE11.
Criado em abril de 2019, o mandato do fundo é investir em ativos de infraestrutura para distribuição de dividendos, visando entregar ao cotista retorno líquido superior a IPCA mais 7,0%. Segundo o relatório de janeiro, a taxa interna de retorno (TIR) líquida no mês foi de IPCA mais 8,93% e a expectativa é de que os ativos eólicos mantenham o patamar em alta.
Segundo Machado, Vila Acre I e Vila Acre II apresentam uma TIR de IPCA mais 13,5%. Além dos dois parques eólicos incorporados no começo do ano, o XPIE11 investe em dois ativos de geração energia solar, em Tocantins, quatro linhas de transmissão que ligam Estados do Nordeste e Norte, além do Rio de Janeiro, e um terminal portuário no Rio de Janeiro.
Fonte: @ NEO FEED
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