Vivenciei situações de manipulação em uma relação abusiva, marcada por agressão psicológica, tortura psicológica.
Podemos referir-nos à violência doméstica como um espectro de abuso emocional, físico e psicológico, que pode afetar qualquer indivíduo, independentemente de sua idade ou gênero. A violência é, na sua essência, uma forma de controle e manipulação exercida por um parceiro sobre o outro. Abordar essas questões requer cuidado e atenção, garantindo que as informações compartilhadas sejam relevantes e precisas.
Relatos como o da ex-BBB Mariana Goldfarb destacam a necessidade de conscientização sobre a violência contra a mulher. De acordo com ela, a violência doméstica pode surgir em qualquer momento, sob a forma de um olhar, de uma palavra, de um gesto. Ela mencionou que seu parceiro a ameaçou e a segurou por um braço, deixando marcas. Para aqueles que estão enfrentando essa situação, é fundamental saber que existem organizações e linhas de apoio disponíveis, como o DISQUE 180, que oferecem orientação e proteção. Além disso, marcas como essas podem se tornar um indicativo de algo mais grave, e é essencial buscar ajuda profissional para entender as implicações emocionais disso. Um relacionamento saudável é baseado no respeito e na comunicação aberta, e é importante reconhecer quando isso está faltando.
Testemunhos de Violência Doméstica
Mariana, influenciadora digital, revelou que viveu situações de violência psicológica e manipulação em um relacionamento abusivo do passado. Ela se sentia sozinha e isolada das outras pessoas enquanto estava no relacionamento relacionamento abusivo e disse que era difícil fazer os outros entenderem o que ela passava. ‘A agressão psicológica não deixa marca visível.Fica difícil mostrar que você está passando por certas coisas, ou que passou por certas coisas, porque a olho nu você não consegue ver’, disse ela em entrevista ao podcast Bom Dia, Obvious, de Marcela Ceribelli.
Mariana também descreveu um pouco do que viveu no relacionamento.’Era tão infernal a tortura psicológica, os tratamentos de silêncio eternos, aquela confusão mental, as noites sem dormir, o olho termendo, cabelo caindo. Você não pensa em mais nada, o seu dia é cem por cento tomado em como fazer aquela pessoa te amar de novo’, recordou.A influenciadora digital analisou que entrou em um relacionamento abusivo porque antes costumava sempre buscar validação externa, então considera que se tornou um alvo fácil para o abusador. Além disso, ela relembra que viveu uma fase de ‘lua de mel’ no início da relação.Siga a Quem nas redes: Instagram Tiktok WhatsApp
‘Nesse momento, a gente se abre, a gente se vulnerabiliza, a gente fica exposta. Mas o jogo começou muito antes, porque ele te escolheu, ele já foi em você sabendo onde é que ele estava indo. Eu abri espaço, abri brecha na minha vida por não me conhecer bem.Tinha uma essência muito forte na época, mas a opinião alheia e a sociedade já me influenciavam muito. Era a garota ingênua, que ainda acreditava no romance, no filme, no homem que vai vir no cavalo branco. Tinha isso, essa parte morreu’, falou.
Goldfarb aconselhou outras mulheres a se atentarem a sinais de que estão em um relacionamento abusivo.’O desconforto constante, a sensação de não saber a realidade constante, acho que vai dando uma angústia. Lembro de estar muito angustiada, de não ter respostas, de não entender o porquê das explosões.É nisso que a gente tem que prestar atenção, nos gritos, na bateção de porta, em jogar alguma coisa na sua direção.’
Por fim, a influenciadora relatou como foi sair desse relacionamento abusivo após ter buscado ajuda profissional de uma analista e ter estudado sobre esse tipo de violência. ‘Sempre estive triste, sempre estive cansada.Acho que foi quando entendi que aquilo não iria mudar, não iria importar o que eu fizesse, que já tinha feito de tudo que podia e muito mais. Desde as menores coisas, até as maiores coisas’, relembrou. ‘Fui embora, falei: ‘A gente conversa mais tarde’. Peguei tudo, botei tudo em saco de lix, liguei para minha irmã, ela foi comigo, não estava conseguindo levantar do chão’, contou.Terminar nessa situação já é quase um ato heroico, me sinto uma heroína… Fui bem fria no sentido de que falei que não iria levar nada, vou.
Fonte: © Revista Quem
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