Neto indignado com ações violentas de torcidas, guerra contra falsos torcedores. Dirigentes organizadas na cadeia, réus com urbanas bancos.
O ex-atleta Neto fez duras críticas à violência promovida por torcidas organizadas do CRB e CSA. Recentemente, autoridades de Alagoas intensificaram o combate contra ações violentas ocorridas nos arredores dos estádios.
A luta contra a brutalidade no futebol local tem ganhado destaque, com medidas mais rígidas para coibir agressões e conflitos entre torcedores. O esforço conjunto busca proporcionar um ambiente mais seguro e pacífico durante as partidas.
Violência no Mundo do Futebol: Ações Violentas Torcidas
De acordo com as investigações em andamento, pelo menos 11 dirigentes das torcidas organizadas foram levados ao banco dos réus. A situação traz à tona mais uma vez a questão da violência entre torcidas e a brutalidade que tem assolado o ambiente futebolístico.
A declaração de Neto durante o programa Os Donos da Bola, na última segunda (22), veio como uma reação aos relatos de conflitos urbanos demonstrados no Fantástico. O ex-jogador ficou indignado ao tomar conhecimento de que, segundo a produção, ao menos três pessoas perderam a vida em ataques violentos.
Neto expressou sua revolta de forma contundente: ‘Aquilo lá é um terrorismo, não é torcida organizada. E ninguém é preso, ninguém está na cadeia. Cambada de vagabundos, assassinos! Mataram um menino a pauladas, o outro perdeu a mão’, disse o ex-jogador, referindo-se aos tristes episódios de agressão relatados.
Guerra entre Torcidas: Conflitos que Marcaram os Estádios
Um dos casos mencionados por Neto foi o assassinato brutal de Pedro Lúcio dos Santos, conhecido como ‘Peu’, torcedor do CSA. Após uma partida contra o Confiança no Rei Pelé, pela Série C do Brasileiro de 2023, ‘Peu’ foi atacado e morto por integrantes da torcida organizada do CRB, deixando para trás um filho que era goleiro nas divisões de base do clube.
Outro incidente perturbador foi a mutilação da mão de um catador de recicláveis, Jorge, que ao vasculhar lixeiras encontrou explosivos escondidos. Essas ações violentas torcidas que resultam em tragédias são um reflexo da brutalidade e da falta de limites de alguns grupos organizados.
O delegado de polícia, Lucimério Barros Campos, explicou ao Fantástico como esses grupos agem: ‘Como eles não conseguem acessar os estádios de futebol, com os artefatos, eles acabam deixando eles escondidos nas proximidades, para usar na guerra’. Essa tática cruel mostra a dimensão da violência promovida por alguns falsos torcedores em nome de rivalidades sem sentido.
A punição e a contenção dessas ações violentas são cruciais para garantir a segurança e o respeito no ambiente esportivo. É preciso que medidas sejam tomadas de forma efetiva para coibir a violência e preservar a essência do futebol como uma paixão saudável e não como palco para atos de barbaridade.
Fonte: © TNH1
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