Comvest realiza provas da segunda fase do Vestibular Unicamp, em domingo (1º) e segunda-feira (2), sem mencionar desigualdade de gênero, jogos de azar, apostas eletrônicas e rede social.
Estudantes que disputam vagas na Vestibular Unicamp 2025 enfrentaram novos desafios durante a segunda fase, iniciada no último domingo. Contei com uma revisão minuciosa para aprofundar meu conhecimento em áreas como a relação de X (ex-Twitter) com o Estado Brasileiro e o livro ‘O Avesso da Pele’, que foi alvo de censura em alguns estados, merecendo discussões acaloradas.
Participantes da Vestibular Unicamp 2025 também estavam preparados para lidar com a opinião pública e a polêmica gerada nas redes sociais em relação aos temas estudados. Alguns examinaram como as plataformas de mídia social, como o X (ex-Twitter), podem influenciar a política, enquanto outros exploraram as implicações da censura em ‘O Avesso da Pele’ e como isso reflete a sociedade. Por sua vez, aqueles que apostaram no ‘tigrinho da sorte’ para superar a prova, saíram derrotados e perceberam a importância de estudos e dedicação. A Vestibular Unicamp 2025 desafia os estudantes a pensar de forma crítica e se posicionar em questões relevantes.
Concursos Públicos: Os Desafios do Vestibular Unicamp e a Polêmica das Apostas Eletrônicas
No dia 27 de março, 13.011 candidatos foram convocados para a segunda fase do Vestibular Unicamp, concorrendo a 2.537 vagas em 69 cursos de graduação. A prova contou com questões que abordaram temas polêmicos e de relevo social, como as apostas eletrônicas (bets) e os jogos de azar (tigrinho) entre menores de idade e a desigualdade de gênero na política.
O candidato tinha a opção de escolher entre dois temas de redação. Na primeira opção, eles precisavam escrever um comunicado à comunidade escolar sobre os riscos das apostas eletrônicas e os jogos de azar entre menores de idade, propondo medidas para combater esse problema. Na segunda opção, o candidato teria que escrever um Projeto de Lei para combater a desigualdade de gênero na política. Ao sair do maior local de provas em Campinas, a maioria dos candidatos ouvidos disse ter optado pelo tema dos jogos eletrônicos.
Questões Aplicadas
Uma das questões sobre a rede social na prova foi suspensa no Brasil, mas acabou sendo incluída na prova. A questão contava com uma arte de um jogo da velha, onde o x (em alusão à rede social) ocupava duas posições e a bola (em alusão à parte central da bandeira do Brasil) três lugares em sequência, sugerindo que o Brasil tinha vencido a rede social. A questão afirmava que a imagem aludia a uma polêmica ocorrida no Brasil e pedia ao candidato para explicar quem ganhou a partida e o que essa vitória simbolizava no contexto nacional, além de explicar por que o autor da imagem usou o termo ‘decolonial’ para batizar a arte.
Livro Censurado e Precarização do Trabalho
A primeira questão da prova de língua portuguesa e literaturas abordou o livro ‘O avesso da pele’, de Jeferson Tenório, pedindo que os candidatos interpretassem o significado de avesso em um trecho do livro e também a partir de uma charge. Os governos do Mato Grosso do Sul, de Goiás e do Paraná tinham determinado o recolhimento de exemplares do livro das escolas públicas, alegando que a obra apresentava expressões impróprias para menores de 18 anos. À época, especialistas ouvidos afirmaram que a justificativa era falha e escorada no racismo.
A outra questão abordava a precarização do mercado de trabalho em diferentes setores, a partir de uma tirinha. A questão pedia aos alunos para especificar o mecanismo linguístico usado no quadrinho para referenciar a fala dos personagens.
Redes Sociais e Política
A relação entre as redes sociais e a política ganhou destaque na prova. A tira sobre os raios UV, função do protetor solar e os possíveis impactos ambientais do seu uso, bem como a relação entre um poema de João Paulo Paes com uma canção de Chico Buarque sobre o exílio, também estavam incluídas.
Os candidatos poderiam escolher entre dois temas de redação. Na primeira opção, eles precisavam escrever um comunicado à comunidade escolar sobre os riscos das apostas eletrônicas e os jogos de azar entre menores de idade, propondo medidas para combater esse problema. Na segunda opção, o candidato teria que escrever um Projeto de Lei para combater a desigualdade de gênero na política.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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