WTI subiu 0,46% para US$ 84,61/barril e Brent avançou 0,48% na segunda sessão consecutiva. Preços influenciados por geopolíticas e entrega prevista.
O mercado de petróleo apresentou mais uma alta significativa nesta quarta-feira (3), registrando o quarto dia seguido de ganhos e impulsionando o preço do commodity para um valor que não era visto desde o final de outubro do ano passado, com o Brent próximo de atingir os US$ 90 por barril.
Os investidores seguem de olho no cenário global que envolve o petróleo, monitorando de perto as oscilações do óleo no mercado internacional, em busca de possíveis oportunidades de negócio em um setor que possui grande relevância para a economia mundial.
Preços do petróleo em alta
O petróleo WTI – commodity de referência global – com entrega prevista para junho, registrou um aumento de 0,46%, atingindo US$ 84,61 por barril. Enquanto isso, o Brent – outra commodity de referência global – teve um avanço de 0,48%, chegando a US$ 89,35 por barril.
Tensões geopolíticas impulsionam os preços
O principal fator por trás do recente aumento nos preços do petróleo são as tensões geopolíticas crescentes, seja na região do Oriente Médio – onde Israel e Irã estão à beira de um possível conflito – ou no Leste Europeu – com ataques da Ucrânia às instalações de energia da Rússia ameaçando o fornecimento de petróleo e seus derivados.
Aumento inesperado nos estoques de petróleo dos EUA
Mesmo com os riscos à oferta em destaque, o mercado reagiu com cautela ao aumento inesperado nos estoques de petróleo nos Estados Unidos na semana passada, conforme informado pelo Departamento de Energia. Esse aumento nos estoques indica uma possível redução na demanda pelo petróleo bruto americano.
Decisões da Opep+ sem alterações
O Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) não recomendou nenhuma mudança na política atual de cotas do cartel após a última reunião. Representantes do Iraque e Cazaquistão pressionaram por ‘conformidade total’ aos acordos de oferta e pela compensação da superprodução de alguns membros da Opep+.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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