Equipamento sustentável reduz quantidade de agrotóxicos, impacto ambiental e problemas de segurança em alimentos, usando teknologia de sensor.
Pesquisadores criam técnica inovadora para detectar agrotóxicos em alimentos de forma acessível e sustentável. Um grupo de especialistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV) desenvolveu um método que utiliza materiais de baixo impacto ambiental para monitorar a presença de agrotóxicos em vegetais, frutas e legumes, diretamente na casca dos alimentos.
A iniciativa visa combater os danos causados pelas substâncias nocivas presentes nos defensivos agrícolas utilizados na produção de alimentos. Com essa tecnologia inovadora, será possível identificar e quantificar os agrotóxicos de forma rápida e eficaz, garantindo a segurança alimentar da população. A pesquisa demonstra o compromisso dos cientistas em promover a saúde pública e a preservação do meio ambiente diante dos desafios relacionados ao uso de pesticidas na agricultura.
Novo sensor sustentável para detecção de agrotóxicos
A tecnologia avança constantemente na busca por alternativas mais seguras e sustentáveis no controle de substâncias nocivas, como os agrotóxicos, presentes em nossa cadeia alimentar. O sensor sustentável desenvolvido a partir de acetato de celulose, material de baixo impacto ambiental, surge como uma solução inovadora nesse cenário desafiador.
De acordo com estudos recentes, a quantidade de agrotóxicos utilizada na produção agrícola tem gerado preocupações crescentes devido aos seus efeitos nocivos para a saúde humana e o meio ambiente. Nesse contexto, a busca por tecnologias mais eficientes e seguras se torna fundamental para garantir a segurança dos alimentos e mitigar os problemas ambientais causados por essas substâncias.
O sensor sustentável, desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, apresenta vantagens significativas em relação aos métodos tradicionais de medição de agrotóxicos. Além de ser produzido com materiais de baixo custo, o novo equipamento permite a detecção rápida e precisa de agrotóxicos, proporcionando praticidade e conveniência aos usuários.
Uma das principais inovações desse sensor é a sua capacidade de desintegração em um curto período de tempo, contribuindo para a redução do impacto ambiental causado por materiais tradicionais, como os cerâmicos ou polímeros plásticos derivados do petróleo. Essa característica sustentável do acetato de celulose, que se decompõe em 340 dias, representa um avanço significativo em direção a práticas mais ambientalmente responsáveis.
Os testes realizados em laboratório com o sensor de baixo impacto demonstraram sua eficácia na detecção de agrotóxicos, como o carbendazim e o paraquete, substâncias frequentemente utilizadas na agricultura. A capacidade do sensor em identificar essas substâncias nocivas de forma rápida e precisa é essencial para garantir a segurança dos alimentos e a saúde dos consumidores.
Diante dos desafios relacionados ao uso de agrotóxicos na produção agrícola, a tecnologia do sensor sustentável se destaca como uma alternativa promissora para promover a segurança alimentar e reduzir os impactos ambientais causados por essas substâncias. Com sua capacidade inovadora de detecção e seu compromisso com a sustentabilidade, o novo sensor representa um passo importante rumo a uma agricultura mais segura e responsável.
Fonte: @ Terra
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