STF afirma que falha no bloqueio da plataforma no Brasil foi uma falha nos mecanismos de moderação, não uma cadeirada de bilhões de dólares.
Depois de quase 20 dias de instabilidade, o Twitter voltou a funcionar temporariamente no celular de alguns usuários brasileiros na manhã desta quinta-feira, 18. A plataforma de rede social havia sido bloqueada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido a uma série de questões legais.
A volta do Twitter foi um alívio para muitos usuários que dependem da plataforma para se manterem informados e conectados com amigos e familiares. No entanto, a estabilidade da rede social ainda é um desafio, e muitos usuários relataram problemas de acesso e lentidão na plataforma. A incerteza sobre o futuro do Twitter no Brasil continua a gerar preocupação entre os usuários. A plataforma de rede social é uma ferramenta importante para a comunicação e a expressão, e sua estabilidade é fundamental para a liberdade de expressão e a democracia.
Volta ao ar do Twitter
Após um período de instabilidade, o Twitter voltou a funcionar no Brasil, tornando-se o assunto mais comentado da rede social, com cerca de 16,5 mil publicações celebrando seu retorno. As timelines estão repletas de usuários ansiosos para atualizar suas contas e compartilhar suas opiniões sobre as últimas polêmicas, incluindo a cadeirada que Luiz Datena (PSDB) deu em Pablo Marçal (PRTB) durante um debate no último domingo, 15.
O Supremo Tribunal Federal afirma que a decisão sobre o bloqueio da plataforma não foi revertida e que a falha provavelmente se trata de uma instabilidade. A plataforma social tem sido alvo de controvérsias nos últimos meses, incluindo um processo movido pelo Twitter contra a desistência do acordo de aquisição.
Aquisição do Twitter por Elon Musk
Em outubro de 2022, Elon Musk adquiriu a rede social por US$ 44 bilhões, após meses de negociações e polêmicas. Desde sua chegada à liderança do Twitter, o bilionário tem implementado mudanças rápidas e profundas na plataforma, o que tem preocupado anunciantes e desagradado usuários. Em novembro de 2022, Musk demitiu cerca de 3,7 mil funcionários, quase 50% do quadro de funcionários anterior, composto por 7,5 mil pessoas.
Essa decisão levou a mais de 500 ex-funcionários a moverem ações legais contra o dono da Tesla. Outra decisão que gerou controvérsia foi o afrouxamento dos mecanismos de moderação, o que permitiu a restituição de perfis antes banidos, como os de Kanye West e de Donald Trump. O empresário até admitiu em um tweet que precisaria investir suas economias de uma vida inteira na companhia para evitar a falência. A plataforma social continua a ser um tema de debate e discussão, com muitos usuários questionando o futuro da rede social.
Fonte: @Baguete
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