A jovem foi encaminhada à Delegacia de Atendimento à Mulher após denúncia à Comissão da Mulher da Alerj, onde registrou o caso.
Uma mulher de 30 anos relatou ter sido vítima de estupro coletivo durante um festival de música em São Paulo. Segundo seu depoimento à Delegacia da Mulher, o crime ocorreu após ela ter sido dopada e levada para um local isolado do evento. A vítima está recebendo acompanhamento psicológico desde então.
Os casos de agressão sexual em grupo têm aumentado significativamente nos últimos anos, revelando a gravidade da violência sexual em conjunto. O abuso sexual coletivo é uma violação terrível dos direitos humanos, que deve ser combatida com rigor pelas autoridades competentes. É fundamental que as vítimas encontrem apoio e justiça diante de tais situações abomináveis.
.
Investigação sobre o Estupro Coletivo em Boate no Rio de Janeiro
De acordo com a polícia, a mulher – cuja nacionalidade não foi divulgada, apenas que é sul-americana – compareceu à boate, chamada Portal Club, e conheceu lá dentro um rapaz que a convidou para um espaço intimista, conhecido como ‘dark room‘ (sala escura). Ela afirmou ter aceitado o convite e, dentro desse ambiente, foi vítima de agressão sexual em grupo por outros homens, que supostamente eram conhecidos do seu convite inicial.
A Polícia Civil está em busca de imagens das câmeras de segurança que possam esclarecer o que ocorreu no local e identificar os envolvidos no abuso sexual coletivo. A vítima estava de férias no Rio e tinha planos de viajar nos próximos dias para a Bahia, onde permaneceria por um ano estudando língua portuguesa.
Profundamente traumatizada, a mulher decidiu interromper seus planos no Brasil e está realizando os trâmites para retornar ao seu país de origem, como informado pela deputada estadual Renata Souza (PSOL).
Manifestação da Boate em Relação ao Caso de Violência Sexual em Conjunto
A deputada também destacou a importância de obter as imagens do interior da boate. Em comunicado, a Portal Club afirmou que ‘repudia veementemente e jamais irá apoiar qualquer forma de intolerância, opressão ou violência contra as mulheres’. O posicionamento da boate continua: ‘Assim que fomos informados do incidente, a casa prontamente acolheu a vítima, colaborando com as autoridades para a rápida investigação e esclarecimento dos fatos.
Ademais, disponibilizamos as imagens e registros de áudio das câmeras de segurança às autoridades competentes, evidenciando todo o suporte oferecido à vítima, juntamente com os dados dos clientes presentes naquela noite, que tenham se inscrito na lista ou adquirido ingressos antecipadamente’. E a mensagem termina: ‘Como um espaço LGBTQIA+, estamos e continuaremos lutando pelos direitos das minorias e das mulheres’.
Leia Também: Homem suspeito de esganar e queimar o corpo da filha é morto na prisão
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo