Tumba Milenar no Peru revelou ritual de sacrifício humano antigo da cultura Moche, onde corpos foram sepultados com genomas de cada
Em uma descoberta arqueológica de grande porte, uma tumba de 1.500 anos foi revelada em um templo no Peru, trazendo à luz um ritual de sacrifício humano que remonta à época dos antigos povos da região.
As evidências encontradas na tumba do templo Huaca Cao Viejo sugerem que os antigos habitantes da região praticavam um ritual de sacrifício de formas inusitadas, envolvendo o ser humano, um ato que reflete a complexidade e profundeza das crenças antigas. Este ritual nunca foi visto anteriormente, e seus detalhes ainda estão sendo estudados e descobertos, revelando uma faceta fascinante da história humana.
Um ritual de sacrifício humano inédito é descoberto no Peru
Em uma descoberta arqueológica inédita, uma equipe de pesquisadores encontrou evidências de um ritual de sacrifício humano que remonta a 1.500 anos na tumba de uma cultura milenar. Essa prática, realizada pelo povo Moche, revela uma faceta até então desconhecida da religião desses povos, que habitaram a costa norte do Peru entre os anos 300 e 950 d.C.
Uma sepultura que guardava segredos
A tumba foi encontrada na Huaca Cao Viejo, uma região conhecida por suas sepulturas ricas em artefatos e relíquias da cultura Moche. No entanto, essa particularmente chamou a atenção dos pesquisadores por abrigar os restos mortais de seis pessoas, incluindo dois adolescentes que foram sacrificados após a morte dos parentes.
Um ritual de sacrifício mais privado e digno
Lars Fehren-Schmitz, coautor da pesquisa, destacou que essa descoberta é única, pois não há registros anteriores de cerimônias de sacrifício relacionadas à religião envolvendo parentes. ‘A ideia é que essa é uma forma mais privada e digna de matança ritual, provavelmente reservada para indivíduos de status social ou religioso/espiritual mais alto’, disse ele.
A análise revelou ligações biológicas entre corpos na tumba
Além de datação por radiocarbono para determinar a idade dos esqueletos, a equipe também analisou os genomas de cada um dos indivíduos sepultados no local. Esse estudo revelou que dois dos jovens sacrificados eram parentes de outros indivíduos na tumba, e foram estrangulados com cordas de fibras vegetais após a morte dos entes. A análise também mostrou que os jovens foram sacrificados após a morte dos parentes, o que reforça a ideia de que esse ritual era mais privado e digno.
O povo Moche e sua prática de sacrifício
O povo Moche era conhecido por suas práticas de sacrifício relacionadas à religião, mas essa descoberta revela uma faceta até então desconhecida da cultura desses povos. A análise dos genomas dos indivíduos sepultados na tumba também mostrou que dois dos jovens sacrificados eram parentes de outros indivíduos na tumba, e foram estrangulados com cordas de fibras vegetais após a morte dos entes.
A cultura Moche e sua tumba milenar
A cultura Moche habitou a costa norte do Peru entre os anos 300 e 950 d.C. e era conhecida por suas práticas de sacrifício relacionadas à religião. A tumba encontrada na Huaca Cao Viejo é uma das mais importantes descobertas arqueológicas da região, e revela uma faceta até então desconhecida da religião desses povos.
Um ritual inédito e digno
A descoberta da tumba e a análise dos genomas dos indivíduos sepultados lá revelam um ritual de sacrifício humano inédito e digno, que foi realizado pelo povo Moche. Essa prática é única e reforça a ideia de que o povo Moche tinha uma visão mais complexa da morte e da religião do que se pensava anteriormente.
Fonte: @Olhar Digital
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