Com o retorno de Donald Trump à presidência, empresas de mídia enxergam fusões-e-aquisições mais favoráveis, após indústria-de-mídia ter sido afetada por negócios-tradicionais barrados pelo Departamento-de-Justiça em operação-de-streaming.
Com a perspectiva de uma presidência de Donald Trump se repetir, muitos estão ansiosos por ver como ele pode aplicar novos rumos em sua administração, especialmente em áreas como as fusões e a aquisições estadunidenses. Neste contexto, a figura do presidente pode ter um impacto significativo no setor financeiro do país, uma vez que ele é conhecido por suas ideias inovadoras e formas de se destacar nos negócios.
Após a sua reeleição, Trump pode explorar outras fusões e fusões-e-aquisições a nível corporativo, potencialmente fortalecendo as empresas de seu portfólio, assim como políticas de expansão de capital e mais investimentos em infraestrutura.
Fusões e aquisições compartilham expectativas renovadas
No cenário de gestão de Joe Biden, a indústria de mídia nos Estados Unidos está prestes a enfrentar um ambiente muito mais favorável para fusões e aquisições. Segundo relatórios, essa mudança pode ser benéfica para as empresas tradicionais do setor. A tendência de fusões e aquisições tem sido vistos como uma solução de salvamento para muitas empresas tradicionais do segmento, diante dos desafios estruturais desse mercado.
Nesse contexto, as agências reguladoras dos Estados Unidos, como a Federal Trade Commission (FTC) e o Departamento de Justiça, exercem um papel fundamental na aprovação desses acordos. A presidente da FTC, Lina Khan, e o chefe da área de antitruste do Departamento de Justiça, Jonathan Kanter, têm sido figuras importantes na resistência a essas transações. Essa resistência tem implicações, em particular, para a conclusão de uma série de transações.
Fusões e aquisições sob o governo do novo mandatário
A mudança de governo pode trazer uma nova era para a aprovação de acordos. Com a ascensão de Trump ao poder, é quase certo que ele irá substituir os líderes de diversas agências reguladoras, incluindo a FTC e o Departamento de Justiça. Essa mudança pode trazer um ritmo de mudança e uma oportunidade de consolidação bem diferente, o que proporcionaria um impacto positivo e acelerado que é necessário nesta indústria, segundo David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery. A empresa de mídia optou por vender ativos menores em vez de separar seus negócios tradicionais de sua operação de streaming, diante do cenário mais restrito. A Comcast também está considerando a separação de seus negócios de TV a cabo em uma empresa listada, tendo em vista o governo de Trump. Outra transação em curso, a compra da Paramount pela Skydance, pode ganhar sinal verde nesse cenário, uma vez que o bilionário Larry Ellison, investidor no acordo, é um apoiador de Trump.
Expectativas de mudança
A situação pode ser mais complicada do que se pensa, contudo. O Departamento de Justiça, por exemplo, passou dois anos tentando bloquear o acordo entre a AT&T e a Time Warner durante o primeiro mandato de Trump. O vice-presidente eleito J.D. Vance, surpreendentemente, manifestou-se a favor de Khan, presidente da FTC, e há quem o veja como um possível defensor de uma forte regulamentação antitruste, especialmente no que diz respeito às big techs. Uma outra transação em curso, o acordo entre a Warner Bros. Discovery e a Discovery, que pode avançar para um final feliz com o novo governo.
Fonte: @ NEO FEED
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