Especialista da Fiocruz afirma que medida determinará terapia correta em caso de inundações no Centro de Operações de Telessaúde.
Os sinais comuns em diferentes enfermidades, como gripes, febres e desconfortos físicos, demandam um reforço na triagem dos indivíduos, conduzida pelos especialistas em saúde em São Paulo, devido às consequências das chuvas intensas. A orientação é do cientista do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), João Silva.
Além da triagem, a atenção no atendimento e no tratamento dos pacientes afetados pelas condições climáticas extremas é crucial para garantir a recuperação e o bem-estar da população paulista. A atuação conjunta dos profissionais de saúde é essencial para minimizar os impactos das enchentes e promover a saúde da comunidade local.
Triagem e Atendimento: Importância no Tratamento de Diversas Doenças
Pode ser covid, gripe, leptospirose, doença respiratória, intoxicação. Em situações como essas, a triagem é fundamental para determinar o tratamento adequado e separar os casos graves dos mais leves, evitando assim a sobrecarga nos hospitais. Esse é um momento que demanda dos profissionais de saúde grande discernimento e do sistema de saúde uma reorganização, como destacou Barcelos em uma entrevista recente.
Ele ressaltou que o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), do qual ele faz parte como representante da Fiocruz, recomendou serviços de telessaúde para esclarecer dúvidas da população e oferecer consultorias para profissionais de saúde, especialmente na área de saúde mental. O COE, pertencente ao Ministério da Saúde, desempenha um papel crucial na coordenação das ações de resposta a emergências em saúde pública.
Em decorrência das enchentes, muitas pessoas acabaram desabrigadas e desalojadas, perdendo suas receitas de medicamentos essenciais. Nesse contexto, o COE decidiu flexibilizar a exigência de receitas em alguns casos, compreendendo a necessidade urgente de acesso aos tratamentos. É fundamental que o sistema de saúde se adapte para atender a essas pessoas em momentos de crise.
O secretário de Atenção Primária à Saúde e coordenador do COE, Felipe Proenço, mencionou que o Ministério da Saúde enviou ao Rio Grande do Sul 100 kits de atendimento para situações de calamidade, contendo uma quantidade significativa de medicamentos. Cada kit pode atender até 3 mil pessoas, e diante da dinâmica do cenário atual, novas demandas estão sendo prontamente atendidas.
Segundo Proenço, as secretarias municipais de Saúde estão se esforçando para restabelecer os pontos de atendimento nas áreas afetadas pelas enchentes, considerando também as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde. A etapa de reconstrução exigirá uma avaliação minuciosa das unidades de saúde, garantindo que estejam plenamente operacionais para atender à população afetada.
Fonte: @ Agencia Brasil
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