Inclusão de novos medicamentos de tratamento hormonal para doenças cardíacas vai ampliar oferta no SUS para pacientes debilitados, tornando mais eficaz o tratamento e dando aos pacientes mais opções, que ganham com a inclusão no sistema de saúde pública.
O Ministério da Saúde anunciou a inclusão de um novo medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de pessoas com acromegalia. A doença, que resulta da hiperprodução de hormônio de crescimento, pode causar problemas de saúde graves, incluindo a doença cardíaca e a doença hormonal. O tratamento médico é fundamental para controlar a condição.
A inclusão do medicamento no SUS foi resultado de uma pactuação realizada durante a Reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em Brasília (DF). Com essa inclusão, pacientes com doença poderão ter acesso a tratamentos mais eficazes, melhorando significativamente a qualidade de vida dessas pessoas. O SUS busca garantir que todos os brasileiros tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade.
Ampliação de Tratamentos para Pacientes com Doenças
O objetivo da ação é aprimorar a disponibilidade de opções terapêuticas para indivíduos que não obtiveram resposta satisfatória ao tratamento farmacológico ou cirúrgico já disponibilizado na rede de saúde pública. Com a inclusão do medicamento pamoato de pasireotida, esses pacientes ganham uma nova abordagem de tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo assim o controle da doença, muitas vezes debilitante, e melhorando significativamente a qualidade de vida desses pacientes. A administração do medicamento pamoato de pasireotida visa proporcionar alívio para os pacientes que já estão recebendo o tratamento farmacológico eficaz com análogos da somatostatina (octreotida ou lanreotida) e tratamento cirúrgico.
A acromegalia é uma condição caracterizada pelo excesso de produção do hormônio do crescimento, geralmente causada por um tumor na hipófise. Esse excesso de hormônio pode levar a complicações graves, incluindo hipertensão, diabetes e doenças cardíacas, afetando não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional e social dos pacientes. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha, essa medida representa uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes que necessitam desse medicamento. Além disso, o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, Marco Pereira, destaca que essa ação reflete o compromisso do SUS em garantir o acesso a tratamentos inovadores e eficazes, especialmente para os que mais precisam.
Avanços no Tratamento de Doenças Cardíacas
O Ministério da Saúde também fez um importante passo na expansão do cuidado para pacientes com doenças cardíacas ao incluir o medicamento tafamidis 61 mg cápsula no SUS. Esse medicamento será destinado ao tratamento da cardiomiopatia amiloide associada à transtiretina, seja na forma selvagem ou hereditária, em pacientes com mais de 60 anos que se enquadrem nas classes NYHA II e III. A cardiomiopatia amiloide é uma doença progressiva e debilitante, caracterizada pelo acúmulo de proteínas anormais no coração, comprometendo sua estrutura e função.
Com a incorporação do tafamidis, o SUS garante aos pacientes a totalidade do tratamento, contribuindo para o controle da doença, a melhora significativa da qualidade de vida e a redução do número de internações por problemas cardiovasculares. Essa medida reforça o compromisso do Ministério da Saúde com a inclusão de medicamentos inovadores no SUS, assegurando que mesmo as doenças raras ou complexas tenham a devida atenção e cuidado. Para os pacientes e suas famílias, o acesso a esse tratamento significa uma nova oportunidade de enfrentar a doença com maior dignidade e menos limitações, refletindo o compromisso do SUS em promover a saúde e o bem-estar de todos os cidadãos.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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