A prisão é parte da Operação Verum, conduzida pela Delegacia do Consumidor da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O laboratório foi preso por supostamente realizar transplante de órgãos sem devidos exames e sem autorização do Ministério da Saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária também está envolvida na investigação, pois a empresa não estava registrada e não cumpria com os requisitos de segurança para realizar exames de HIV.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu um dos sócios do Laboratório PCS Saleme, responsável pela emissão de laudos que resultaram no transplante de órgãos infectados com HIV para seis pacientes, em um processo que resultou em uma investigação rigorosa.
Os laudos emitidos pelo laboratório foram considerados irregulares pelo poder judiciário e, posteriormente, pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Em junho de 2015, a Justiça ordenou a revogação de todos os laudos emitidos pelo laboratório, incluindo os que sugeriam a presença do HIV nos órgãos, o que levou a uma rigorosa investigação e à prestação de contas do laboratório. Neste contexto, a polícia civil assume um papel fundamental na busca por responsabilidades e, em última análise, na proteção dos pacientes envolvidos.
HIV: Uma Ameaça ao Sistema de Transplantes no Rio de Janeiro
A Operação ‘Verum’, realizada pela Delegacia do Consumidor da Polícia Civil do Rio de Janeiro, busca desvendar o envolvimento de um laboratório em casos suspeitos de irregularidades nos resultados de exames de HIV. A ação faz parte da primeira fase da operação, que envolve 11 mandados de busca e três mandados de prisão, com a participação de 40 agentes em Nova Iguaçu e no Rio de Janeiro. A sede do laboratório em Nova Iguaçu é um dos locais de busca, com o objetivo de identificar os responsáveis pela emissão de laudos. HIV é o termo principal que permeia a investigação, e o laboratório está sendo acusado de não fornecer resultados precisos, HIV pode ser transmitido de maneira não intencional.
A suspeita de que haja outros casos envolvendo a empresa ainda não foi confirmada, mas a polícia está trabalhando arduamente para coletar evidências e representar pelas cautelares junto à Justiça. O secretário de Estado da Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou que ‘conseguimos elementos para representar pelas cautelares junto à Justiça em tempo recorde, para que os culpados sejam punidos com a maior celeridade’.
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O laboratório em questão declarou que informou à Central Estadual de Transplantes os resultados de todos os exames de HIV realizados em amostras de sangue de doadores de órgãos entre 1º de dezembro de 2023 e 12 de setembro de 2024. É importante notar que, durante esse período, o laboratório utilizou os kits de diagnóstico recomendados pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). HIV é um vírus altamente transmissível, que pode ser detectado apenas com exames precisos.
Além disso, o laboratório afirmou que abriu sindicância interna para apurar as responsabilidades do caso, considerado ‘sem precedentes na história da empresa’. HIV é um assunto que não pode ser abordado de forma leve. O laboratório também declarou que dará suporte médico e psicológico aos pacientes infectados com HIV e seus familiares; e reitera que está à disposição das autoridades policiais, sanitárias e de classe que investigam o caso. HIV é um assunto que requer atenção, por isso, é importante que o laboratório se comporte de forma ética.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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