Descarbonização da economia é necessária para promover a transição global para fontes limpas e renováveis, liderando o mercado de carbono com regulamentação.
A urgência em descarbonizar a economia e impulsionar a transição energética rumo a fontes limpas e renováveis é crucial para o Brasil se posicionar como referência mundial. O ministro ressalta a relevância da regulação do mercado de carbono nesse contexto. Essa mudança não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também impulsiona a inovação e a competitividade do país.
A mudança de matriz energética é um passo fundamental rumo a uma economia verde e sustentável. Investir em energias limpas não apenas reduz as emissões de gases de efeito estufa, mas também cria novas oportunidades de negócios e empregos. O Brasil tem o potencial de se destacar como um exemplo de transição bem-sucedida para um futuro mais sustentável e próspero.
A importância da transição energética na economia verde
Durante entrevista à série Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito, o ministro enfatizou a urgência da transição energética. Segundo ele, avanços nos leilões de linha de transmissão resultaram em investimentos significativos, superando os R$ 60 bilhões. Obras de transmissão, que se estendem do extremo sul ao extremo norte do país, estão impulsionando a transição energética, desbloqueando oportunidades para energia eólica, solar e de biomassa. Essa mudança não apenas aprimora a matriz energética, mas também fortalece a economia verde, fundamental nos dias atuais.
A liderança do Brasil na promoção da transição energética
O ministro ressaltou a necessidade imperativa de mudança na matriz energética e da descarbonização. Ele destacou o papel do Brasil como líder nesse cenário, especialmente por meio dos biocombustíveis e da adoção de energias limpas e renováveis. Essas medidas são essenciais para impulsionar a manufatura de riquezas do país, alinhando-se com os princípios da transição energética.
Desafios e oportunidades no mercado de carbono
Além disso, o ministro enfatizou a importância da regulamentação do artigo 6 do Acordo de Paris, de 2015, que estabelece diretrizes essenciais para o funcionamento do mercado de carbono. Ele ressaltou a necessidade de equilibrar as potencialidades entre os países que investiram em matrizes energéticas limpas e aqueles que não o fizeram. Essa abordagem visa atrair investimentos para nações com energias renováveis robustas, como o Brasil, promovendo a segurança energética, o desenvolvimento econômico e a geração de empregos.
Uma transição justa e inclusiva
O ministro enfatizou a importância de uma transição energética que seja justa e inclusiva. Ele destacou a necessidade de equilibrar a segurança energética com a modicidade tarifária global, visando o desenvolvimento sustentável, a geração de empregos e o combate à desigualdade. Essa abordagem holística busca garantir que a transição energética beneficie a sociedade como um todo, promovendo um futuro mais sustentável e equitativo.
Fonte: © Conjur
Comentários sobre este artigo