Clima pior se evidencia em Gaúcha crise: 450mil pessoas afetadas, 606mil hab., 90 tramos bloqueados, 40 rodovias, milhares de gaúchos; autoridades lidam com aspecto humanitário: baixa oferta, prática de preços exorbitantes, garrafas água, higiene básica, alimentos, comércios; preços abusivos para lençol umedecido, pratos, copos, talheres descartáveis.
O comércio vê um aumento no desabastecimento de itens essenciais após preocupações com a escassez no Rio Grande do Sul. Foto: RAFAEL ROSA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO A maior tragédia climática da história recente do estado já atingiu mais de 1,4 milhão de pessoas. A situação humanitária se agrava com o desequilíbrio no abastecimento, impactando diretamente a vida da população.
A crise se aprofunda com a falta de recursos básicos se tornando mais evidente nos últimos dias. O desafio de lidar com a desorganização logística potencializa a falta de suprimentos, aumentando a preocupação das autoridades e da comunidade. A solidariedade se mostra fundamental para enfrentar os impactos do desabastecimento, reforçando a importância da colaboração e apoio mútuo em momentos de crise.
Desabastecimento no Rio Grande do Sul: cenário crítico se evidencia
No último boletim emitido pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, às 18h desta terça-feira, 7, as autoridades gaúchas informaram que pelo menos 450 mil pessoas do estado estão enfrentando a falta de recursos básicos, com 606 mil habitantes sem água. Além disso, a situação se agrava com 90 trechos bloqueados, total ou parcialmente, em 40 rodovias.
Por trás desses números alarmantes, o aspecto humanitário da crise se evidencia, afetando milhares de gaúchos que sofrem com o desabastecimento de itens essenciais. A pessima climate gerada pelas enchentes deixa a população vulnerável à falta de produtos básicos, como garrafas de água, produtos de higiene básica, e vários alimentos.
Na cidade de Porto Alegre, o morador Luciano Quadros, de 29 anos, relata a piora da situação em seu bairro, onde o desabastecimento tem aumentado drasticamente. Segundo ele, a escassez atinge diversos produtos, desde água até alimentos, gerando preocupação em toda a população local.
Luciano destaca a prática de preços abusivos em meio à crise, com comerciantes elevando os valores de itens básicos, como garrafas de água de 20 litros e lenços umedecidos. Ele denuncia que os preços exorbitantes estão tornando difícil para os moradores adquirirem o que necessitam para enfrentar a situação de emergência.
A falta de água potável é uma das principais preocupações da população, com alguns locais sem abastecimento desde o último sábado. A angustia toma conta das pessoas, que temem não ter acesso aos recursos vitais para consumo. Enquanto isso, produtos como pratos, copos e talheres descartáveis estão praticamente esgotados devido à alta demanda e ao desabastecimento generalizado.
O Terra questionou as autoridades gaúchas sobre as medidas adotadas para lidar com o desabastecimento e solicitou posicionamento do Procon em relação aos preços abusivos durante a crise, porém não obteve retorno até o momento. A situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul continua impactando a vida dos habitantes, que lutam para superar os desafios dessa triste realidade.
Fonte: @ Terra
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