Tendência de queda nos títulos americanos, aguardando ata do BC dos EUA, com impacto do humor externo e risco fiscal.
Os investidores do Tesouro Direto estão acompanhando de perto a volatilidade do mercado financeiro internacional. Nesta terça-feira (21), os ativos do Tesouro Direto tiveram uma queda em relação ao fechamento do dia anterior. Por volta das 13h30, os rendimentos dos títulos prefixados 2027, 2031 e com juros semestrais 2035 estavam em 11,01%, 11,76% e 11,65%, respectivamente.
Essa oscilação nos títulos públicos reflete a busca dos investidores por opções de renda fixa mais estáveis em meio à instabilidade econômica global. O Tesouro Direto continua sendo uma alternativa atrativa para quem busca investimentos seguros e com boa rentabilidade a longo prazo.
Tesouro Direto: Oportunidades de Investimentos Financeiros
O que chama atenção dos investidores é a estabilidade dos papéis do Tesouro Direto, que continuam sendo negociados em torno de 11%, sugerindo uma possível alta da Selic no futuro próximo. Além disso, há uma queda nos títulos atrelados à inflação, com destaque para o Tesouro IPCA 2045, que oferece um retorno real de 6,14%.
A tendência de queda também é observada nos títulos americanos, à espera da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que será divulgada pelo BC americano em breve. Nesse cenário de expectativas de inflação e incertezas sobre a flexibilização dos juros nos EUA, bem como preocupações com o risco fiscal e interferência política no Copom, o Banco Central pode enfrentar desafios para novos cortes de juros.
A Genial Investimentos destaca que, na sua análise, o BC pode encerrar o ciclo de cortes de juros, mantendo a Selic em 10,5% ao ano na próxima reunião. As taxas e preços dos títulos do Tesouro Direto seguem uma relação inversamente proporcional, ou seja, quanto maior a taxa, menor o preço e vice-versa.
Assim, embora o aumento das taxas seja favorável para os investidores, garantindo uma rentabilidade maior no vencimento, ele também pode resultar em uma queda temporária no valor de mercado dos títulos, o que implica em perdas momentâneas para os detentores desses papéis na carteira.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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