Timão empatou sem gols contra Fortaleza sábado. Falta pouco tempo de descanso, acumulando jogos. Desgaste crece: país Sul-Americana, CONMEBOL, transmissão ao vivo, empate sem gols.
Depois do empate sem gols do Corinthians com o Fortaleza neste último sábado, na Neo Química Arena, pela 5ª rodada do Brasileirão, o técnico António Oliveira expressou sua opinião sobre o calendário de jogos no futebol brasileiro. De maneira sincera, o treinador fez críticas à CBF, solicitando maior ”respeito” em relação ao curto período de descanso entre as partidas. Ele enfatizou a importância de um tempo adequado para recuperação e treinamento, para que a equipe possa render da melhor forma possível.
António Oliveira destacou a necessidade de mais ”respeito” no planejamento das competições, pois o tempo escasso entre os jogos dificulta a preparação ideal dos atletas. É fundamental que haja consideração com a saúde e desempenho dos jogadores, visando garantir um espetáculo de qualidade para os torcedores. O técnico reforçou a importância de um calendário mais equilibrado para que as equipes possam apresentar um futebol de alto nível.
Desgaste acumulado e falta de respeito no futebol
O futebol, assim como em outras esferas da vida, demanda constante respeito pela condição física e mental dos jogadores. O técnico português expressou suas preocupações acerca da falta de consideração em relação à quantidade de jogos que as equipes têm que enfrentar. É notório que a competição não se resume apenas aos treinos, mas sim à confrontação direta em campo, onde se revelam as verdadeiras capacidades físicas e táticas de uma equipe.
Ao mencionar a fadiga resultante da sequência de partidas, o treinador expõe a questão crucial do desgaste progressivo que os jogadores vão acumulando. Essa realidade não está associada apenas à condição física dos atletas, mas sim ao cansaço imposto pelo calendário apertado e exigente. A falta de tempo de descanso entre os jogos reflete uma falta de respeito não apenas para com os jogadores, mas também para com a própria essência do esporte.
A agenda congestiona e desafiadora enfrentada pelo Corinthians ilustra de forma nítida a pressão a que os times estão sujeitos. Do ponto de vista do técnico, a reação à situação vai além do mero descontentamento. Sai do campo da simples reclamação para a exigência de respeito e consideração pelos desafios enfrentados pelos jogadores e pela equipe técnica. O sentimento de desamparo diante de um sistema que parece desconsiderar o bem-estar dos participantes é palpável.
A indignação quanto à falta de consideração também se estende à representatividade do clube e do país em competições internacionais, como é o caso da CONMEBOL Sul-Americana. O peso das responsabilidades e expectativas depositadas sobre os ombros dos jogadores se torna ainda mais evidente diante da necessidade de se superarem em meio a um calendário exaustivo. A pressão extra de jogos de alto nível demanda um cuidado especial que, lamentavelmente, nem sempre é observado.
Diante desse panorama, fica clara a urgência de se repensar a organização e distribuição de jogos, bem como a necessidade de se valorizar o descanso e a recuperação dos atletas. O respeito aos limites físicos e emocionais dos jogadores não deve ser encarado como um luxo, mas sim como um princípio fundamental para a preservação da integridade do esporte e de seus protagonistas. É hora de se reconhecer que, acima de tudo, a competição saudável exige, antes de tudo, respeito.
Fonte: @ ESPN
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