Ministra discute meta fiscal de 0,5% do PIB para 2025 com presidente Lula e autoridades monetárias.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, reafirmou neste final de semana que não está em pauta no governo discutir possíveis alterações na meta fiscal até o final do ano. Em declaração à mídia, Tebet garantiu que a meta de déficit zero estabelecida para este ano permanecerá inalterada ‘pelo menos até o final do ano’, ressaltando a importância da manutenção do equilíbrio fiscal.
Diante do cenário econômico atual, é fundamental adotar medidas que favoreçam um ajuste na meta fiscal sem comprometer o desenvolvimento do país. A ministra reforçou que manter a disciplina fiscal é fundamental para garantir a recuperação econômica pós-pandemia, destacando que o governo está comprometido em encontrar soluções para manter as contas públicas sob controle.
A importância da mudança da meta fiscal para o ano de 2025
A alteração da meta fiscal para um possível superávit de 0,5% do PIB em 2025 ainda está em pauta para discussão. Iniciamos o ano de 2023 com um déficit fiscal de R$ 230 bilhões, o que demanda a recuperação de diversas políticas públicas que foram paralisadas no governo anterior, como ressaltou a ministra em questão.
A ministra destacou a redução do déficit e reforçou o novo objetivo do governo de buscar o equilíbrio fiscal. Designada para ser uma voz dissonante, sobretudo na área econômica, Tebet expressou sua satisfação com os avanços até o momento, celebrando o crescimento econômico registrado no ano passado.
Além disso, a ministra manifestou interesse em compreender os motivos pelos quais o Banco Central, apesar de ter sua autonomia garantida, indicou uma desaceleração no ritmo de redução da taxa Selic, destacando a importância do papel da autoridade monetária nesse contexto.
Diante de questionamentos acerca de supostas interferências do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em empresas privadas e de economia mista, como Petrobras e Vale, Tebet mencionou o desejo do presidente de manter vínculos nessas companhias, levantando debates sobre a relação entre o governo e o setor privado.
É crucial analisar a mudança da meta fiscal para 2025 não apenas como um ajuste na política econômica, mas como parte de um contexto mais amplo de tomada de decisões que impactam diretamente no crescimento econômico e na estabilidade financeira do país. A atuação do Banco Central, as políticas públicas adotadas e as relações entre autoridades governamentais e empresariais são aspectos que influenciam diretamente nesse cenário em constante transformação.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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