no Brasil, COPOM do Banco Central reduziu Taxa Selic em 0,25%, atingindo agora 10,50% a.a. Política Monetária, Banco Central, Taxa Selic, Inflação, Economia, Flexibilização, Estados Unidos, Velocidade de queda inflação, Principais bancos centrais, Convergência taxas inflação, Ambiente externo, Alta e persistente incerteza, Pressões mercados trabalho, Cenário doméstico, Indicadores atividade econômica, Inflação, Medidas contra inflação, Expectativas inflação, Cenários inflacionários, Riscos inflação alta/baixa, Política fiscal, Política fiscal crimosa/comprometida.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central – COPOM – decidiu nesta quarta-feira (8 de Maio) suavizar o ritmo de queda da Taxa Selic, optando pela diminuição de 0,25 ponto percentual. Com essa medida, a Taxa Selic agora está em 10,50% a.a.
Essa decisão do COPOM de reduzir a Taxa Selic reflete diretamente na Taxa de juros bancária de curto prazo e na Taxa bancária, impactando diversos setores da economia. É importante ficar atento às movimentações do mercado diante dessas mudanças na Taxa Selic.
Decisão do Copom sobre a Taxa Selic
A votação do Comitê de Política Monetária (Copom) foi acirrada, com 5 membros optando por uma redução mais moderada, enquanto outros 4 membros escolheram uma diminuição no mesmo ritmo das quedas anteriores. É interessante notar como a Taxa Selic é um ponto crucial nessas discussões, afetando diretamente a Taxa de Juros Bancária de Curto Prazo e a Taxa Bancária.
No comunicado divulgado pelo Banco Central à imprensa, destaca-se a preocupação com o ambiente externo, que se mostra desafiador devido à incerteza persistente em relação à flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e à velocidade da queda da inflação em diversos países. Os principais bancos centrais estão empenhados em promover a convergência das taxas de inflação, mesmo diante das pressões nos mercados de trabalho.
No cenário doméstico, os indicadores de atividade econômica e mercado de trabalho têm apresentado um dinamismo maior do que o esperado. A inflação cheia ao consumidor continua em trajetória de desinflação, enquanto as medidas de inflação subjacente permanecem acima da meta nas divulgações mais recentes.
As projeções para a inflação nos próximos anos são de 3,7% e 3,6% para 2024 e 2025, respectivamente, de acordo com a pesquisa Focus. Já as projeções do Copom situam-se em 3,8% e 3,3% para os mesmos anos. As projeções para a inflação de preços administrados são de 4,8% em 2024 e 4,0% em 2025.
O Comitê destaca que existem riscos tanto para a alta quanto para a baixa da inflação, com fatores como a persistência das pressões inflacionárias globais e uma possível desaceleração da atividade econômica global. A incerteza alta e persistente no ambiente externo e interno requer cautela na condução da política monetária.
O Copom acompanha de perto os desenvolvimentos recentes da política fiscal e seus impactos na política monetária. Uma política fiscal crível e comprometida é fundamental para a ancoragem das expectativas de inflação e a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, influenciando diretamente a política monetária.
Diante desse cenário, levando em consideração a evolução da desinflação, os cenários analisados e o balanço de riscos, o Copom decidiu pela redução da Taxa Selic. A queda da Taxa Selic reflete a busca por uma política monetária mais flexível, em um contexto de incertezas e desafios tanto no cenário doméstico quanto no ambiente externo.
Fonte: @ Portal VGV
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