No quintal, Rafaela Ramos da Silva foi estrangulada com um travesseiro. Ciúmes suspeitos, possibilmente drogas. Denúncia: cadáver encontrado, ocultação, passagem semicoberta. Boletim de ocorrência: agressão, violência, contra ele. Polícia investiga registro semiaberto, busca terminais: ocultação, sistema, regime. Corpo possuído, strangulado por um travesseiro. Sítio do crime: quintal, surto de ciúmes.
Em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, uma jovem de 16 anos foi descoberta sem vida e enterrada no quintal de um sítio. Rafaela Ramos da Silva foi vítima de estrangulamento com um travesseiro, conforme revelado na quarta-feira (15).
O crime chocou a comunidade local, que ficou perplexa com a brutalidade do ato de sepultar alguém tão jovem. A polícia está investigando o caso minuciosamente para encontrar o responsável por essa tragédia sem sentido.
Adilson da Silva de Siqueira Junior confessou enterrar o corpo da vítima
O namorado da vítima, Adilson da Silva de Siqueira Junior, 25 anos, foi detido e admitiu o crime, conforme informações da SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo. O crime ocorreu na segunda-feira, dia 13. Durante seu depoimento às autoridades, Adilson mencionou um surto de ciúmes, alegando suspeitas de traição por parte da adolescente.
Rafaela estava desaparecida por três dias e foi vista pela última vez na companhia de Adilson. Segundo relatos policiais, no momento da prisão, o suspeito estava acompanhado por outros dois indivíduos, que conseguiram escapar. Adilson tentou fugir, mas foi capturado. Ele confessou ter assassinado a jovem e indicou o local onde sepultou o corpo.
As equipes policiais dirigiram-se ao local indicado e descobriram o cadáver da adolescente. O corpo foi recolhido pelo IML (Instituto Médico Legal) para realização de exames necroscópicos a fim de determinar a causa da morte. Adilson foi detido e encaminhado para a Delegacia de Caraguatatuba, onde enfrentará acusações de feminicídio, ocultação de cadáver e posse de drogas – ele portava duas porções de maconha no momento da prisão.
O suspeito já possui histórico criminal, com registro de ocorrência por subtração de incapaz, sendo a vítima a adolescente morta por ele. Além disso, Adilson cumpre pena em regime semiaberto por roubo, totalizando mais de sete anos de prisão. Até o momento, a defesa de Adilson não foi localizada.
Denúncias de violência devem ser feitas
Em casos de violência, é fundamental denunciar. Ao testemunhar agressões contra mulheres, entre em contato pelo número 190 e reporte o ocorrido. A maioria dos casos de violência doméstica são perpetrados por parceiros ou ex-parceiros, mas a Lei Maria da Penha também abrange agressões cometidas por familiares.
Para denúncias, é possível ligar para o número 180 – Central de Atendimento à Mulher – e para o Disque 100, que investiga violações aos direitos humanos. A denúncia é essencial para combater a violência e garantir a segurança das vítimas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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