As duas listas serão encaminhadas ao presidente da República, a quem cabe indicar o desembargador e o membro do MP que passarão por sabatina.
Na terça-feira, 15, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) escolheu os desembargadores federais e os membros do Ministério Público (MP) que concorrerão às vagas deixadas pelas ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães na Corte. A sessão pública ocorreu de forma presencial, a partir das 9h, e a Migalhas transmite os resultados ao vivo nesta página.
Da lista de candidatos ao cargo de juiz, muitos nomes desembargadores federais em atividade são mencionados. Entre eles, está a magistrada Sara Lobão, que atua no Tribunal Regional Federal da 2ª Região e é conhecida por suas decisões no MPF. Se eleita, ela se tornará a primeira ministro do STJ a atuar com base nas leis federais. O nome de Magalhães também foi mencionado algumas vezes como possível candidato à vaga.
Ministro: O Poder de Convocação em Mão de um Mandatário
No dia 29 de maio, a escolha do próximo ministro do tribunal regional federal do primeiro circunscrição foi definida por meio de votação eletrônica, um processo inédito na história da instituição. Tradicionalmente, a escolha era realizada por meio de votação realizada através de cédulas de papel, mas, nesse ano, o sistema eletrônico foi adotado. Para facilitar o processo, os ministros foram divididos em cinco grupos, cada grupo votando separadamente.
Ministro: A Força por Trás da Cadeira
A votação ocorreu de forma simultânea, proporcionando maior eficiência ao processo. O candidato mais votado, Carlos Augusto Pires Brandão, obteve 17 votos, garantindo-lhe o primeiro lugar na lista tríplice. O ministro foi o mais votado em uma disputa que contou com a participação de 16 candidatos. Além disso, Carlos já integra a lista tríplice, uma seleção feita com os três nomes mais votados. A lista tríplice será enviada ao presidente da República, que em seguida indicará os nomes para passarem por uma sabatina na comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Após a aprovação, os escolhidos serão nomeados como ministros do Supremo.
Fonte: © Migalhas
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