Ministro Luiz Fux autorizou investigação para apurar pedido de investigação por crime de injúria, citando que o mundo seria um lugar melhor, em referência a um filósofo.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a instauração de um inquérito na Corte para apurar a conduta do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). O parlamentar proferiu injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao chamá-lo de ‘ladrão’ durante a Cúpula Transatlântica da ONU, em novembro de 2023. Nesta quarta-feira (10), em sua decisão, Fux concedeu um prazo de 60 dias para a Polícia Federal (PF) realizar as primeiras diligências no caso.
A injúria proferida pelo deputado Nikolas Ferreira gerou um grande ultraje na sociedade, sendo considerada uma clara afronta às instituições. É essencial que atos de injúria e ofensa sejam investigados e punidos conforme a lei, a fim de preservar a ordem e a dignidade no ambiente político e social. As autoridades competentes devem agir com firmeza diante de situações que violem o respeito e a ética, garantindo a integridade das instituições e o respeito mútuo entre os cidadãos.
Investigação em curso sobre crime de injúria
A investigação em andamento visa apurar se realmente ocorreu o crime de injúria após declarações consideradas ofensivas. O pedido de investigação foi formalizado pelo Ministério da Justiça, motivado pelo ocupante do cargo de presidente, Lula, que se sentiu ultrajado com as palavras do deputado. A Procuradoria-Geral da República já havia se posicionado favorável à abertura da investigação.
Palavras polêmicas de Nikolas na ONU
Durante um evento na ONU, Nikolas proferiu palavras que causaram alvoroço. Ele mencionou que o mundo poderia ser um lugar melhor se as pessoas não prometessem melhorá-lo, citando o filósofo Olavo de Carvalho, falecido em 2022. Além disso, fez menção, de forma controversa, à ativista Greta Thunberg e ao ator Leonardo Di Caprio, insinuando seu apoio ao presidente Lula de forma pejorativa.
PGR se manifesta sobre o caso de injúria
O vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, destacou que as declarações proferidas podem configurar um crime de injúria contra o presidente da República, devido à natureza das expressões utilizadas. Ele reiterou que a imunidade parlamentar não deve ser aplicada nesse contexto, ressaltando que tal prerrogativa não pode se tornar um privilégio em situações alheias ao exercício do mandato.
A aguardada posição da assessoria de Nikolas Ferreira é aguardada pela CNN, que acompanha de perto os desdobramentos desse caso.
Fonte: © Direto News
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