A Associação Nacional de Travestis e Transexuais questionou a obrigatoriedade do campo “nome civil” na nova Carteira de Identidade Nacional, alegando violação dos direitos de identidade de gênero e autodeterminação das pessoas trans.
A discriminação contra a comunidade trans ainda é um grande desafio no Brasil. A Antra – Associação Nacional de Travestis e Transexuais é um exemplo dessa luta contra a discriminação, tendo ajuizado uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a inclusão do campo ‘sexo’ e a obrigatoriedade de constar o ‘nome civil’, além do ‘nome social’, na nova Carteira de Identidade Nacional (CIN).
A ação, distribuída ao ministro Dias Toffoli, questiona explicitamente o Decreto 10.977/22, que regulamenta a CIN. A Antra argueia que essa inclusão poderia perpetuar a discriminação contra a população trans, o que é um tema crucial no contexto da identidade de gênero. A discriminação de gênero e trans é um problema antigo no Brasil, e a inclusão do ‘sexo’ na CIN poderia ser visto como um retrocesso, perpetuando a ideia de que a identidade de gênero de uma pessoa trans é algo que pode ser questionada ou invalidada. A Antra busca garantir que a nova CIN seja uma ferramenta inclusiva e respeitadora da diversidade, e não um instrumento de discriminação.
Combate à Discriminação no Registro Civil: Uma Questão de Direito Humano
A discriminação, um tema complexo e delicado no cenário social, ganha contornos ainda mais críticos quando associada à identidade de gênero. A Antra, uma associação que defende os direitos de travestis e transexuais, trouxe à luz a necessidade de revisar o registro civil para evitar a discriminação contra essas comunidades. O novo documento de identificação, conforme proposto, deve conter informações essenciais, como nome, filiação, sexo, nacionalidade, local e data de nascimento do titular. No entanto, a inclusão do nome social mediante requerimento, sem prejuízo da menção ao nome do registro civil, gera debates acalorados.
Discriminação na Esfera Pública: Um Desafio Direto à Autodeterminação
O artigo 13 do decreto estabelece regras claras, mas a Antra argumenta que tais disposições promovem discriminação contra pessoas transgênero que ainda não retificaram seus documentos de identidade por motivos econômicos, burocráticos ou por não desejarem alterar o ‘sexo jurídico’ constante no documento de identificação. A presença do campo ‘sexo’ nos documentos viola o direito à identidade de gênero e à intimidade das pessoas trans, e a exigência do nome civil desrespeita o direito à autodeterminação de gênero, um direito fundamental. O nome social deve ser o único utilizado nos documentos de identificação das pessoas trans que ainda não corrigiram os registros civis.
Um Passo em Frente: Direito à Identidade de Gênero e à Autodeterminação
A Antra defende a concessão de medida cautelar que suspenda a aplicação das normas em vigor, permitindo a emissão de novos documentos sem os campos questionados e a substituição dos documentos já emitidos. Essa medida é essencial para evitar a discriminação e promover a inclusão social. A discriminação, especialmente a de gênero, é um tema delicado que exige atenção e ação. O direito à identidade de gênero e à autodeterminação é fundamental para a dignidade humana.
Um Caminho para a Inclusão: Nome Social e Direito à Identidade
O nome social deve ser o foco central nos documentos de identificação das pessoas trans. Essa medida pode ser crucial para evitar a discriminação e promover a inclusão social. A Antra está buscando um caminho para a inclusão, um caminho que vise a garantir o direito à identidade de gênero e à autodeterminação de gênero. O nome social não deve ser visto como uma questão secundária, mas como um direito fundamental.
Uma Questão de Direito Humano: Direito à Identidade de Gênero e à Autodeterminação
A discriminação, especialmente a de gênero, é uma questão de direito humano. O direito à identidade de gênero e à autodeterminação é fundamental para a dignidade humana. A Antra está lutando contra a discriminação e defendendo os direitos das pessoas trans. Essa luta é essencial para promover a inclusão social e garantir o direito à identidade de gênero e à autodeterminação.
Fonte: © Migalhas
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