Um policial militar de 72 anos foi preso por estupro de vulnerável em contato com a vítima, criança, em sua comarca de residência.
Um policial militar aposentado de 72 anos, foi preso em flagrante em Tremembé (SP), por cometer injúria racial durante uma audiência judicial. A prisão ocorreu na terça-feira (3), chamando a atenção de todos.
Esse caso chama a atenção devido ao contexto em que ocorreu. O policial é réu em um processo que investiga o abuso de uma criança de quatro anos, que aconteceu em abril de 2023. Ações como essas demonstram como a sociedade pode ser afetada por preconceitos e discriminação, alimentando sentimentos de xenofobia em alguns casos. A injúria racial é um crime grave e seu cometimento pode levar a consequências legais severas, como foi o caso do policial, que foi preso em flagrante, reforçando a importância de combater o racismo e a discriminação.
Homem Policial Julgado por Estupro de Vulnerável e Injúria Racial
O homem, um policial, enfrentava julgamento por estupro de vulnerável quando teria cometido uma injúria racial contra a avó da vítima. Segundo o boletim de ocorrência, durante o depoimento da avó, o policial teria usado o termo ‘preta macaca’, caracterizando injúria racial. Diante dessas ofensas, a promotoria deu voz de prisão para o policial, que saiu do fórum direto para a delegacia para responder por discriminação.
Em audiência judicial, o policial recebeu liberdade provisória, desde que satisfaça algumas medidas cautelares estabelecidas pelo Tribunal de Justiça. Essas medidas incluem a proibição de ausentar-se da comarca em que reside por mais de 10 dias sem prévia autorização do Juízo, comparecimento a todos os atos do processo, proibição de contato com a vítima e comparecimento bimestral para informar e justificar suas atividades. Esse caso ilustra como a injúria racial pode ser um crime grave, com uma pena de dois a cinco anos de prisão.
A investigação da Polícia Civil continua a perseguir o policial, destinando esforços para apurar todas as circunstâncias do ocorrido. A vítima, a avó da menina, preferiu não se manifestar sobre o ocorrido. O caso também envolve o processo de estupro, que ocorreu posteriormente ao interrogatório e será julgado em separado.
O Ministério Público de São Paulo informou que a situação do estupro ocorreu após o término do interrogatório e, por isso, não haverá outra audiência de instrução. Agora, o caso segue para julgamento. Esse caso destaca a gravidade do crime de estupro de vulnerável e a importância de combater a xenofobia e o preconceito.
Fonte: © Direto News
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