Taxa de natalidade diminui, colocando em xeque o país diante do desafio do envelhecimento, com auxílio de tecnologia de reprodução assistida, subsídios para parentalidade e apoio em sociedade.
Em um esforço para revigorar a natalidade no país, as autoridades chinesas tomaram medidas inovadoras. O objetivo era, em parte, contrabalançar a natalidade cada vez menor. Com isso, as famílias receberam incentivos para ampliar suas famílias, como subsídios, licenças mais longas de maternidade ou benefícios fiscais, com o objetivo de adotar uma abordagem mais holística para lidar com a parentalidade.
Além disso, as autoridades também consideraram a taxa de natalidade como um indicador crucial para o futuro do país. Com a natalidade em declínio e a pressão demográfica aumentando, a China enfrenta desafios significativos em sua política demográfica. É, portanto, imperativo que as autoridades adotem medidas eficazes para gerenciar a natalidade e garantir que a população seja sustentável no longo prazo. Com as medidas de incentivo, as autoridades buscam equilibrar as necessidades econômicas e demográficas do país, promovendo uma natalidade saudável e equilibrada no futuro.
Natalidade: China desafia tendência com planos de reduzir custos de maternidade
Em Hainan, uma província no extremo sul da China, está em vigor um compromisso inovador: o governo assume os custos de tratamentos analgésicos durante o parto. Esta é uma parte de um pacote mais ambicioso visando tornar o país uma ‘sociedade amiga do nascimento’ e combater a queda alarmante da natalidade, que é um dos principais desafios demográficos do país. A medida é destaque na estratégia de reverter a tendência de cada vez menor taxa de natalidade na China.
A estatística revela que, em 2022, menos de um terço das mulheres chinesas que deram à luz fizeram tratamentos para a dor. O governo agora se compromete a incluir esses tratamentos nos planos estatais de saúde, visando reduzir o peso econômico da maternidade e aliviar a ansiedade das mulheres que querem ter filhos. O objetivo é duplo: aliviar a dor durante o parto e encorajar as mulheres a se tornarem mães, sem se preocupar com os custos de tratamentos analgésicos.
A medida não se limita a Hainan, onde vivem cerca de 10 milhões de pessoas. O Governo da China e o Comitê Central do Partido Comunista divulgaram declarações finais de outubro, enfatizando o compromisso de incluir o alívio adequado da dor durante o parto nos serviços reembolsáveis pelos seguros de saúde e tecnologia de reprodução assistida. Este é mais um passo para construir uma sociedade amigável com taxas de natalidade cada vez menores.
Um relatório recente defendeu ir mais longe e reduzir os custos do parto, dos cuidados infantis e da educação para que mais pessoas osem e tenham vontade de ter filhos. A atmosfera favorável ao nascimento é vista como fundamental para combater a queda alarmante da natalidade, que é um dos principais desafios demográficos do país.
Além disso, o governo da China também está considerando a ideia de reembolsar os custos de tecnologia de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, para mulheres que tenham dificuldade em engravidar naturalmente. Isso é uma estratégia para aumentar a taxa de natalidade e encorajar as mulheres a terem filhos.
A China está enfrentando um desafio demográfico grave, com uma taxa de natalidade que está caindo rapidamente. Em 2022, a taxa de natalidade atingiu o seu menor nível em 60 anos, com apenas 6,77 crianças nascidas por mulher. A população do país está envelhecendo rapidamente, com mais de 260 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Isso pode ter consequências graves para a economia e a sociedade chinesa no futuro.
A China está desafiando a tendência de cada vez menor taxa de natalidade com planos de reduzir custos de maternidade e aumentar a taxa de natalidade. A medida inclui a inclusão de tratamentos analgésicos durante o parto nos planos estatais de saúde e a reembolsação de custos de tecnologia de reprodução assistida. A atmosfera favorável ao nascimento é vista como fundamental para combater a queda alarmante da natalidade e encorajar as mulheres a terem filhos.
Fonte: @ Minha Vida
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