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É doloroso, mas necessário no âmbito jornalístico relatar: a morte de Senna impactou o Brasil profundamente. A imagem de Senna estava gravemente alterada, tornando impossível a identificação. Enquanto se esperava o anúncio oficial da morte de Senna a qualquer momento após a Dra. Fiandri confirmar a falta de atividade cerebral, às 18h05, ouvir a médica anunciar o falecimento de um herói nacional brasileiro, às 19h05, foi um momento angustiante para todos.
O legado da morte de Ayrton Senna transcende o automobilismo. A lembrança da trágica morte de Senna permanece viva na memória de fãs e admiradores até hoje. Senna deixou uma marca eterna no mundo do esporte. Seu espírito competitivo e sua habilidade no volante serão lembrados para sempre. A morte de Ayrton Senna foi um golpe duro, deixando uma lacuna imensa no coração de milhões de pessoas ao redor do mundo.
Luta por um telefone público
No tumultuado Hospital Maggiore, os acontecimentos que se sucediam após a morte de Ayrton Senna eram frenéticos. Entre a multidão de jornalistas ávidos por informações, a doutora Fiandri era a chave para atualizações sobre o estado do piloto. No entanto, a escassez de telefone se mostrava um obstáculo gigantesco. Apenas quatro telefones públicos estavam disponíveis no saguão, todos disputados ferozmente pela imprensa sedenta por notícias.
A competição pelos aparelhos se intensificava a cada minuto, com repórteres aguardando pacientemente sua vez para ligar para a telefonista da Embratel e tentar transmitir as últimas atualizações sobre a tragédia. Em meio a esse caos de comunicação, a sensação de urgência pairava no ar, enquanto o mundo clamava por detalhes sobre a morte de Senna.
O procedimento para realizar uma ligação a cobrar era complicado e moroso, exigindo paciência e persistência. O número elevado de chamadas congestionava as linhas, dificultando ainda mais a tarefa dos jornalistas em transmitir os desdobramentos dos fatos para suas redações. Era uma batalha constante contra o tempo e a tecnologia limitada da época.
Em meio ao frenesi da imprensa, surgia a necessidade de tomar decisões estratégicas. Alguns jornalistas, como o narrador desta história, optavam por adiar o uso do telefone e buscar alternativas para reportar os acontecimentos posteriormente. A estratégia de aproveitar o fuso horário a seu favor trazia um certo alívio, permitindo um tempo extra para organizar e transmitir as notícias com precisão.
Enquanto os minutos se arrastavam no Hospital Maggiore, a espera pelo momento certo para iniciar as reportagens se tornava crucial. A pressão para informar o público sobre a morte de Senna era intensa, mas a habilidade de gerenciar a escassez de recursos como os telefones públicos mostrava a resiliência e a criatividade dos profissionais da imprensa diante de circunstâncias desafiadoras.
A saga no Hospital Maggiore
No desenrolar dos eventos trágicos após a morte de Ayrton Senna, a narrativa se desenvolvia com uma intensidade avassaladora. O Hospital Maggiore se tornava o epicentro de um drama que comovia o mundo, com a figura da doutora Fiandri se destacando como a fonte primária de informações sobre o estado crítico do piloto.
A cronologia dos acontecimentos no hospital revelava um cenário de caos e comoção, com profissionais da imprensa lutando para capturar os detalhes e transmiti-los ao público sedento por notícias. A presença dos telefones públicos se tornava um ponto crucial nesse enredo, com os jornalistas competindo por uma chance de se comunicar com o mundo exterior.
A doutora Fiandri, com sua competência e serenidade diante da tragédia, se tornava um ponto de referência em meio à confusão. Seus anúncios sobre a situação de Senna eram aguardados com angústia e esperança, enquanto os profissionais da imprensa se esforçavam para captar cada detalhe e transmiti-lo para suas audiências sedentas por informações.
Enquanto a noite caía sobre o Hospital Maggiore, a atmosfera se tornava ainda mais carregada de emoção e drama. A necessidade de relatar os eventos para o mundo exterior se tornava uma missão complexa e desafiadora, com os jornalistas enfrentando obstáculos como a escassez de recursos de comunicação e a pressão do tempo.
A espera pela oportunidade de usar os telefones públicos se tornava uma verdadeira batalha pela informação, com os repórteres demonstrando determinação e coragem em meio ao caos. A morte de Senna havia desencadeado uma sequência de eventos que testavam os limites da capacidade humana de lidar com a tragédia e a urgência de informar o mundo sobre a perda de um ídolo.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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