Seguro satélites: danos durante lançamento e órbita. Polícias: apólices, seguros, setor. Movimento: equipamentos transferidos. Arrecadação: anual, vida útil do satélite, para órbita designada. (142 caracteres)
O crescimento do número de satélites tem sido notável nos últimos tempos, especialmente no Brasil. Por isso, a demanda por Seguro para Satélites tem acompanhado essa expansão, garantindo a proteção necessária para esses equipamentos tão importantes.
Além das apólices específicas de seguros espaciais, é importante lembrar da importância dos seguros gerais para manter a segurança e a tranquilidade necessárias no setor. Os seguros obrigatórios para satélites são essenciais para garantir a cobertura adequada em caso de imprevistos, sendo fundamental para a continuidade das operações espaciais.
Seguro para Satélites: Importância e Crescimento do Setor de Seguros
Um levantamento recente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) destaca que, no período de 2019 a 2023, mais de R$ 255 milhões foram arrecadados por meio do Seguro Satélite. O setor de seguros espaciais está em constante crescimento, com uma demanda crescente por apólices de seguro para satélites.
A Subcomissão de Seguros Aeronáuticos da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) ressalta a importância das apólices de seguro para satélites, que são obrigatórias. O setor de seguros desempenha um papel fundamental na segurança e estabilidade necessárias para o avanço da indústria espacial no Brasil.
Ao oferecer cobertura para os ativos e infraestrutura espaciais, as seguradoras garantem a proteção dos investimentos contra possíveis perdas financeiras, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de projetos espaciais de longo prazo com mais confiança dos investidores.
Carlos Eduardo Polizio, coordenador da Subcomissão de Seguros Aeronáuticos da FenSeg, destaca que apenas em 2021, a arrecadação gerada pela procura por seguros para satélites atingiu R$ 146,3 milhões. Isso representa um aumento significativo em relação a 2019, quando os seguros movimentaram R$ 8,8 milhões.
O momento positivo para o setor está diretamente ligado ao lançamento do Amazônia-1 em fevereiro de 2021, na Índia. Este marco representou o primeiro satélite de observação da Terra totalmente desenvolvido e operado pelo Brasil.
O seguro para satélites desempenha um papel crucial na proteção dos equipamentos, que podem variar de R$ 50 milhões a R$ 850 milhões em média. Com uma frota brasileira composta por cinco grandes satélites em órbita e apólices direcionadas a nanossatélites, os equipamentos têm funções essenciais na expansão da telefonia, internet e serviços de vigilância no país.
A cobertura do seguro abrange danos desde a fase de lançamento até a órbita, com duração de 12 meses e possibilidade de renovação anual até o término da vida útil do satélite. Ao final de sua vida operacional, o equipamento é transferido para uma órbita designada, encerrando suas operações e a cobertura de seguro.
A aquisição do seguro pode ser feita pelo proprietário ou operador, e nos últimos cinco anos, não houve registros de pagamentos de indenizações pelas seguradoras brasileiras, evidenciando a eficácia e segurança do setor de seguros espaciais no país.
Fonte: @Olhar Digital
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