Pulseiras com fluoroelastômero liberam químicos eternos, como ácido perfluorohexanoico, que se acumulam no sangue e causam problemas.
Ao escolher uma pulseira de relógio inteligente, é fundamental considerar a possibilidade de exposição a substâncias químicas perigosas que podem afetar negativamente a saúde, incluindo o risco de câncer.
Diversos relógios inteligentes populares continham altos níveis de produtos químicos perigosos, incluindo alguns ligados ao aumento de certos tipos de câncer. Pulseiras de relógio inteligente podem ser prejudiciais à saúde. Alguns modelos também continham peças que podem liberar metais pesados perigosos no sistema, o que pode ser prejudicial à saúde a longo prazo, incluindo exposição a toxicos. É crucial tomar medidas para minimizar o contato com essas substâncias químicas perigosas, mantendo a saúde em primeiro lugar.
Alerta para a saúde: estudo revela toxicos nas pulseiras de smartwatches
Um estudo recente divulgado na revista Environmental Science & Technology Letters trouxe à tona um problema preocupante relacionado à saúde humana, graças à presença de substâncias químicas perigosas em produtos cotidianos. A pesquisa, publicada no dia 18, revelou que as pulseiras de fluoroelastômero são altamente contaminadas com ácido perfluorohexanoico (PFHxA), um produto químico eterno com propriedades de resistência à degradação natural que os tornam muito duráveis e repelentes à água e suor. Esses compostos são caracterizados como ‘eternos’ pela sua capacidade de resistir à decomposição natural.
Contaminação em produtos de uso comum
A pesquisa realizada pela Universidade de Notre Dame (EUA) analisou 22 pulseiras de diferentes marcas e faixas de preço, encontrando níveis elevados de PFHxA em todas elas, juntamente com outros 20 tipos de produtos químicos eternos. Esses produtos são frequentemente utilizados em dispositivos vestíveis como smartwatches e smartbands que monitoram atividades físicas e esportes. A preocupação reside no fato de que o contato adicional do produto com a pele aberta e suor durante essas atividades facilita a absorção na pele, o que pode levar a efeitos adversos à saúde.
Impacto na saúde humana
O PFHxA tem sido associado a efeitos nocivos na saúde, incluindo danos hepáticos, endócrinos, sanguíneos e de desenvolvimento. A acumulação desse produto no sangue é um risco real, e embora os estudos adicionais sejam necessários para compreender a extensão dos riscos, os autores da pesquisa recomendaram a troca de pulseira para minimizar o contato com essas substâncias tóxicas.
Alternativas seguras à saúde
Em vez de optar por pulseiras caras, os consumidores podem considerar opções mais acessíveis, como pulseiras de silicone, que apresentam menor risco de contaminação por produtos químicos eternos. Além disso, verificar as descrições dos produtos antes da compra pode ajudar a evitar pulseiras que contenham fluoroelastômeros. Informações sobre a composição das pulseiras geralmente estão disponíveis no site do fabricante ou na página do anúncio, sendo importante verificar esses detalhes antes de fazer a compra.
Riscos associados ao uso prolongado
O uso prolongado de pulseiras contendo fluoroelastômeros pode aumentar o risco de absorção de PFHxA e outros produtos químicos eternos pela pele, levando a efeitos perigosos à saúde. A preocupação deve ser levada a sério, especialmente considerando que esses produtos são projetados para ser duráveis e resistir à degradação natural.
O que fazer para minimizar o risco
Para minimizar o risco associado ao uso de pulseiras contendo fluoroelastômeros, os consumidores devem considerar as seguintes opções:
* Optar por pulseiras de menor custo, como as feitas de silicone.
* Verificar as descrições dos produtos antes da compra para evitar pulseiras que contenham fluoroelastômeros.
* Ligar-se a pulseiras de menor custo, em vez de optar por produtos caros.
Essas medidas podem ajudar a reduzir o risco de exposição a produtos químicos eternos e consequentemente minimizar os efeitos adversos à saúde.
Fonte: @Tech Mundo
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