Cidades com mais óbitos em 2021: São Paulo (11), Guarulhos (7), Marília, Pederneiras, Taubaté e Jacareí (6 cada), segundo atualização do painel do governo.
A dengue continua sendo um grande problema de saúde pública em São Paulo, com 100 mortes registradas apenas este ano, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde. Além disso, há 231 óbitos em investigação, o que mostra a gravidade da situação no estado. Os números não param de crescer, com 269.552 casos confirmados e 654.186 notificações.
A febre dengue, uma das complicações mais graves da doença, tem preocupado as autoridades de saúde em São Paulo. É fundamental intensificar as ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti para tentar controlar a propagação da doença. A população também precisa estar atenta aos sintomas e buscar ajuda médica ao primeiro sinal de suspeita de dengue. A prevenção é a melhor forma de evitar mais mortes e complicações causadas pela dengue.
Atualização do Painel: Casos Confirmados de Dengue em São Paulo
Segundo informações do painel do governo, as cidades que registraram mais óbitos relacionados à febre dengue este ano foram São Paulo, com 11 casos, e Guarulhos, com 7 casos, seguidas por Marília, Pederneiras, Taubaté e Jacareí, todas com 6 casos cada. Tanto o estado quanto a capital decretaram situação de emergência devido à situação.
Aumento nos Casos de Dengue: Monitoramento e Investigação
O número de casos de dengue na cidade de São Paulo aumentou em 40% entre os dias 6 e 13 de março, com um total de 14.303 novos casos registrados no período. No entanto, é importante ressaltar que os dados podem apresentar divergências em relação ao que é divulgado publicamente. Conforme noticiado pela Folha, o Ministério da Saúde e os governos estaduais nem sempre concordam com os registros de casos de dengue.
Situação Epidemiológica: Secretaria de Vigilância em Saúde e Atualização dos Dados
No Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, por exemplo, constam apenas 98 mortes confirmadas no estado de São Paulo. Além disso, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, abordou a demora na confirmação de óbitos relacionados à dengue durante a atualização do cenário epidemiológico da doença no país. De acordo com ela, é fundamental realizar uma investigação minuciosa dos casos para garantir a consistência dos dados laboratoriais.
Redistribuição de Vacinas: Estratégia em Situações de Emergência por Dengue
Em entrevista coletiva, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou que o ministério busca a utilização das vacinas não aplicadas até o momento para redistribuir a estados e municípios em situação de emergência devido à dengue. A proposta é realizar uma redistribuição das doses remanescentes nos municípios, priorizando aqueles que enfrentam maior urgência no combate à doença.
Ranking de Vacinação: Adesão e Ampliação da Cobertura
Diante da baixa adesão à vacinação iniciada em 9 de fevereiro, foi estabelecido um novo ranking pelo DPNI (Departamento do Programa Nacional de Imunizações), com a ampliação da cobertura para mais estados e municípios. A expectativa é aumentar a eficácia das ações de prevenção e controle da dengue. O Brasil se aproxima de 2 milhões de casos da doença, reforçando a importância de medidas preventivas e de monitoramento constante da situação epidemiológica.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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