Relatório: Empresa gastou R$ 120 milhões em dívidas último ano; receitas brutas, pré-juízo, custos operacionais, gastos operacionais, investimentos, custos elenco, pessoais, pagamentos, direitos imagem, benefícios, manutenções, serviços, redução, juros, longas-duração, custos racionalizados, autossustentável, receitas aumentadas.
A SAF do Vasco divulgou nesta terça-feira o seu segundo demonstrativo financeiro – o primeiro abrangendo um ano completo, nesse caso 2023. O informe revela crescimento nas entradas brutas, que somam R$ 364 milhões, e resultado negativo de R$ 123 milhões no período.
No mesmo contexto, o clube do Vasco está buscando novas parcerias e estratégias para equilibrar as contas e fortalecer a sua presença no mercado. Acreditamos que a transparência nos dados financeiros é fundamental para atrair potenciais investidores e ampliar o leque de oportunidades de negócios para a empresa.
Situação financeira do SAF do Vasco em 2023
No cenário atual, a empresa responsável pela gestão financeira e econômica do clube SAF do Vasco viu suas receitas brutas aumentarem significativamente em 170%, atingindo o maior patamar já registrado desde 2016. Esse salto representa mais que o dobro do valor reportado no balanço de 2022, que foi de R$ 135 milhões.
O expressivo pré-juízo apresentado deve-se ao crescimento dos custos operacionais, que refletem diretamente os investimentos feitos no elenco. Os gastos adicionais com o time, como custos no elenco, custos pessoais, pagamentos de direitos de imagem, benefícios, manutenções e serviços necessários para a operação do clube, foram os principais responsáveis por essa situação.
Dentro do desafio de equilibrar as contas, a SAF do Vasco assumiu uma dívida de aproximadamente R$ 700 milhões do clube, dos quais já quitou cerca de R$ 210 milhões, sendo R$ 90 milhões em 2022 e R$ 120 milhões no ano anterior. Com atualizações e correções feitas no resultado financeiro da empresa, a redução líquida do débito chega a R$ 60 milhões.
Uma das prioridades da gestão financeira é a negociação para redução dos custos dessa dívida, buscando descontos, diminuição de juros e o alongamento dos prazos. O objetivo é romper o ciclo vicioso e ingressar em um ciclo virtuoso, onde o clube possa se sustentar de forma autônoma e saudável.
O documento ressalta que a relação entre os valores a pagar e receber alcançou seu melhor índice na série histórica, indicando uma evolução na capacidade de quitar as dívidas e avançar rumo à estabilidade financeira. Contudo, mesmo com avanços, a situação ainda demanda atenção, já que o Vasco iniciará 2024 com um passivo de curto prazo três vezes maior que seus ativos de curto prazo.
Essa diferença deve ser suprida com a injeção de capital e a geração de novas receitas. O passivo descoberto cresceu de R$ 594 milhões em 2022 para R$ 601 milhões em 2023, reflexo das dívidas herdadas pelo clube e dos prejuízos acumulados ao longo do tempo.
Para alcançar a almejada autossustentabilidade, a SAF do Vasco está focada em três pilares: aumento de receitas, racionalização de custos e redução de dívidas. A empresa acredita que essas estratégias são fundamentais para fortalecer a capacidade financeira do clube e quebrar o ciclo vicioso, caminhando em direção a um ciclo virtuoso de prosperidade e estabilidade.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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