Especialistas alertam que a crise humanitária causada por casos de violência e desastres climáticos pode piorar com deslocamento de milhares.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A crise humanitária causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul criou um cenário marcado pela violência, que pode levar a uma piora na criminalidade, para além dos saques a casas abandonadas, do furto de comida doada às vítimas e dos casos de violência dentro dos abrigos. Segundo especialistas em segurança pública, o risco é de que a violência se agrave a longo prazo.
Diante desse contexto de extrema violência, é essencial adotar medidas urgentes para prevenir o conflito e reduzir os índices de criminalidade. A população local enfrenta um cenário de grande instabilidade, onde o confronto entre grupos rivais pode se intensificar, aumentando ainda mais a sensação de insegurança na região afetada pelas enchentes.
Violência em meio à crise humanitária
A secretaria de Segurança Pública do estado, por outro lado, afirma que está atenta a esse risco, estuda exemplos do impacto de desastres climáticos na segurança pública em todo o mundo para se antecipar aos problemas e está tomando medidas para aumentar o policiamento no estado. A crise causada por desastres climáticos pode desencadear um aumento da violência, conforme apontam especialistas. A criminalidade pode aumentar devido ao deslocamento de milhares de pessoas que ficaram sem casa, aos prejuízos incalculáveis à economia, ao aumento do desemprego e à interrupção do acesso à escola. A segurança pública enfrenta desafios diante de desastres climáticos e deslocamento de milhares de pessoas, o que pode resultar em confrontos e conflitos entre grupos criminosos.
Impacto da violência na segurança pública
No Rio Grande do Sul, a situação é agravada pelo fato de que as facções criminosas também foram afetadas e deslocadas pela chuva. Isso pode levar a um aumento da violência, com grupos buscando compensar as perdas financeiras por meio de novos crimes e entrando em conflito com rivais devido à mudança de território. A violência gerada pela crise humanitária afeta diretamente a segurança pública, conforme alertam especialistas.
Desafios e medidas de segurança pública
As facções criminosas tiveram prejuízos em seus depósitos de drogas e mobilidade, o que pode resultar em um aumento da violência. A polícia gaúcha aumentou o patrulhamento em barcos para combater o crime após relatos de furtos durante as enchentes. O aumento da violência em 2022 estava ligado à disputa entre facções, destacam especialistas. A segurança pública enfrenta desafios diante do conflito entre grupos criminosos e do deslocamento de milhares de pessoas, o que pode impactar negativamente os índices de violência.
Preocupações e perspectivas futuras
A construção de ‘cidades temporárias’ para desabrigados preocupa especialistas, que temem que isso possa resultar na criação de novos bairros propensos à violência. A possibilidade de reestruturação das facções e o aumento da disputa por território são questões que geram apreensão. O deslocamento de centenas de milhares de pessoas devido às chuvas pode reacender conflitos entre grupos criminosos, levando a um aumento das taxas de homicídio. A segurança pública enfrenta desafios complexos diante da crise humanitária e da violência decorrente da mesma.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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