Reconstruções faciais digitais recentemente inauguradas em Perth combinam antropologia, tecnologia e arte em exibição permanente no museu.
Ao explorarem o recém-inaugurado Museu e Galeria de Arte de Perth, na Escócia, os visitantes se deparam com o passado. A reconstrução forense de rostos digitais realistas de indivíduos que habitaram a região de Perth e Kinross, na Escócia, séculos atrás, surpreendem e encantam os visitantes do museu. As reconstruções faciais digitais, que unem arte, antropologia, tecnologia e arqueologia, estão em exibição permanente no museu, que abriu suas portas em 30 de março.
Além das impressionantes reconstruções faciais digitais, o museu também oferece aos visitantes a oportunidade de explorar o processo de reconstrução forense. A técnica de reconstrução digital utilizada para trazer à vida os rostos do passado é um exemplo fascinante de como a tecnologia pode nos ajudar a visualizar e compreender a história de maneira mais vívida e envolvente.
Reconstrução Forense: Reconstruções Faciais Digitais
Recentemente, inaugurado em Perth, o museu apresenta reconstruções faciais digitais únicas, baseadas em crânios antigos descobertos em toda a Escócia. Uma colaboração entre o museu, o antropólogo craniofacial Chris Rynn e pesquisadores da Universidade de Aberdeen resultou em uma exibição permanente que cativa os visitantes.
As reconstruções são fascinantes, incluindo uma mulher da Idade do Bronze, um homem da Idade do Ferro e indivíduos do período medieval escocês. O processo de criação das reconstruções faciais é meticulosamente detalhado, desde a visualização dos crânios até a criação de modelos digitais. Os visitantes têm a oportunidade de ver de perto como os antropólogos reconstroem os crânios e chegam ao produto final.
O antropólogo Chris Rynn compartilhou sua experiência de trabalhar com sete crânios no museu, realizando reconstruções faciais forenses para transformá-las em exibições interativas. Os visitantes podem participar do processo de estimar e esculpir um rosto, proporcionando uma experiência educativa e envolvente.
Mark Hall, responsável pelas coleções do Perth Museum and Art Gallery, destacou a importância de contar a história das pessoas que habitaram Perth nos últimos 10 mil anos. Através das reconstruções faciais, o museu busca humanizar essa história, revelando como as pessoas viviam, se relacionavam e se conectavam com o mundo ao seu redor.
A reconstrução facial de uma mulher da Idade do Bronze, que viveu há 3 mil a 4 mil anos, surpreende pela semelhança com indivíduos contemporâneos. A descoberta dos restos mortais dessa mulher, após a quebra de uma câmara mortuária sob a Fazenda Lochlands, destaca a importância da reconstrução forense na compreensão do passado.
O museu de Perth oferece aos visitantes a oportunidade única de explorar e interagir com as reconstruções faciais digitais, mergulhando na história e na ciência por trás dessas impressionantes representações do passado.
Fonte: © CNN Brasil
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