Ex-policial detalha novo trecho de declaração sobre a ação que matou Marielle Franco e o motorista.
Em uma nova parte da sua delação premiada, revelada nesta sexta-feira (7), o ex-policial militar Ronnie Lessa descreveu como foi o crime que resultou na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em 14 de março de 2018, e ele admitiu que o veículo utilizado era conduzido pelo ex-PM Élcio de Queiroz.
No segundo parágrafo, vale ressaltar que o homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes chocou o país e gerou uma intensa busca por justiça. A investigação sobre o assassinato continua em andamento, e a revelação de detalhes importantes como esses na delação de Ronnie Lessa pode ser crucial para a resolução do caso. economia no enxoval do bebê
Detalhes sobre o crime de assassinato de Marielle Franco
Além disso, o delator afirmou que a ação era para ter acontecido três meses antes, mas ele teria ‘perdido a oportunidade’. Na ocasião, Marielle estava em um bar com os amigos. ‘Esse bar da Praça da Bandeira. Porque esse bar, é, eu já tinha perdido uma oportunidade porque o Macalé não tinha chegado a tempo. E ela estava sentada nesse bar, não sei como o Macalé soube disso. Mas alguém que estava seguindo ela falou: ‘Ela está no bar’. Alguém estava seguindo ela’, disse Lessa.
LEIA TAMBÉM: Brigadeirão envenenado: Suspeita do crime enviou carta para outro namorado em que alega ameaça de morte e lavagem cerebral Whindersson Nunes rebate críticas por ‘defender Neymar’, e lamenta piadas com morte de filho; assista O Macalé ao qual o ex-PM se refere é Edmilson Oliveira da Silva, apontado pelas investigações como interlocutor dos executores com os mandantes. Ele foi morto em novembro de 2021. Em seguida, Lessa relatou que o endereço foi uma das dificuldades na execução do crime. ‘Endereço dela era um lugar muito difícil. Com policiamento e sem estacionamento. Tentativas sem êxito levaram que a gente procurasse outros meios’, declarou ele.
‘A gente já tinha informações sobre endereço dela, e a partir dali nós tentamos que fosse feito a partir dali, tentamos algumas vezes em vão dar prosseguimento ao fato, só que sem sucesso. ali é uma área de difícil acesso, não tem onde parar, tem policiais andando na calçada, ali é um lugar difícil de monitorar’, continuou o executor confesso do crime de assassinato da vereadora.
Detalhes adicionais sobre o crime de homicídio de Marielle Franco
‘Dia 14, no dia do crime, eu recebi a ligação do Macalé. ‘Tenho uma novidade, cara. É hoje, e eu não estou aí’. Eu falei: ‘Tudo bem, vou acionar aquele amigo lá [Élcio] que estava aguardando o contato para cobrir’. ‘Tem que ser hoje, tem que ser hoje. Porque está ficando estranho, era pra ter acontecido’, continuou Lessa. Marielle Franco foi assassinada em 2018. (Foto: Renan Olaz; Câmera Municipal do Rio) Ele, então, descreveu como foi o dia da ação. ‘Me passa aí o que tu tem’, disse ele a Macalé. ‘Ele me passou a Casa das Pretas. Resumindo, onde ela [Marielle] teria uma reunião. E o Élcio veio’, acrescentou.
‘Quando chegou [na esquina da Rua Joaquim Palhares com João Paulo I], o rapaz [Anderson Gomes] acelerava e até parecia que estava fugindo’, relembrou. A dupla alcançou o carro de Marielle quando Anderson parou no semáforo. Lessa estava no banco traseiro armado com uma submetralhadora. ‘Quando parou no sinal, nós paramos perto e eu disparei’, confessou.
O delator contou que eles não tinham planejado uma rota de fuga, então decidiram ir até o Méier, onde fica a casa da mãe dele. ‘Paramos próximo à casa da minha mãe. Eu tirei a bolsa (onde estava a submetralhadora), botei o cadeadinho e falei que iria deixar isso lá. Nós pegamos um táxi e voltamos [para o Bar Resenha]’, detalhou.
Lessa afirmou que só soube que também havia matado Anderson quando chegou no Bar. ‘Vimos o jogo, bebemos. O garçom mostrou’
Fonte: @ Hugo Gloss
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