Segundo prefeito de Bento Gonçalves: cidade atingida por onda de 2m após rompimento parcial do rio das Antas. Áreas municipais afetadas, incluindo Cotiaporã e Veranópolis. Margens direita e esquerda inundadas. Alto volume de água. Veja fotos satélite 1-4. (150 characters)
O rompimento parcial da barragem da usina 14 de Julho, localizada na Serra Gaúcha, aconteceu na tarde de quinta-feira (2) devido às intensas chuvas que têm castigado o Rio Grande do Sul desde o início da semana. O prefeito de Bento Gonçalves, Diego Segabinazzi Siqueira, relatou que a quebra da estrutura resultou em uma onda de 2 metros que se espalhou pelo município e atingiu também São Valentim do Sul e Santa Tereza, municípios vizinhos.
Em meio ao cenário de rompimento, autoridades locais estão avaliando os danos e os riscos de um possível colapso completo da barragem. O prefeito afirmou que ainda há áreas inacessíveis no município de Bento Gonçalves, o que dificulta a avaliação precisa dos impactos provocados pelo evento de rompimento. A situação exige a união de esforços e medidas urgentes para garantir a segurança da população e a estabilidade da região em meio ao risco iminente de um colapso ainda maior.
Rompimento parcial da barragem na Serra Gaúcha gera consequências devastadoras
No fatídico dia 2 de maio, a população dos municípios de Cotiaporã e Veranópolis testemunhou um cenário de caos e desespero devido ao rompimento parcial do trecho direito da barragem do rio das Antas. O aumento constante do volume de água e as intensas chuvas que castigavam o estado do Rio Grande do Sul desde a última terça-feira foram os principais responsáveis pelo colapso da estrutura.
A Ceran, empresa responsável pela operação da barragem 14 de Julho, detectou o rompimento e acionou imediatamente o Plano de Ação de Emergência. As sirenes de evacuação foram acionadas às 13h50 do dia 1 de maio, permitindo a retirada preventiva e segura da população local. Apesar do rápido acionamento das autoridades competentes, as consequências do rompimento foram devastadoras.
Nos dias seguintes, a contagem trágica de 29 mortos e 60 desaparecidos lançou uma sombra de luto sobre as diversas áreas do município. O colapso em barragem desencadeou uma onda de até 2 metros de altura, que varreu tudo em seu caminho, resultando em perdas irreparáveis para as comunidades atingidas.
Enquanto as barragens de Monte Claro e Castro Alves se encontram em estado de Atenção e são monitoradas de perto, a Ceran reforça a importância de manter a segurança da população como prioridade máxima. Em meio às adversidades, a solidariedade e a união se fazem essenciais para a reconstrução das áreas afetadas e o acolhimento das famílias impactadas pelo desastre.
Não podemos negar a magnitude do rompimento da barragem na Serra Gaúcha. O cenário de destruição e desolação evidencia a necessidade urgente de medidas preventivas e de segurança mais robustas para evitar tragédias como essa no futuro. Que a memória das vítimas seja honrada com ações que garantam a proteção e o bem-estar de todas as comunidades vulneráveis a eventos tão impactantes como este.
A barragem 14 de Julho: uma estrutura fragilizada diante das forças da natureza
Localizada no rio das Antas, a barragem 14 de Julho representava não só uma fonte de energia, mas também um símbolo de desenvolvimento para a região. Com uma vazão máxima diária de 7.207 metros cúbicos por segundo e um nível máximo normal de reservatório de 104 metros, a estrutura se viu sobrecarregada pelas condições climáticas adversas que assolaram o Rio Grande do Sul.
A margem direita, onde se encontram os municípios de Cotiaporã e Veranópolis, foi duramente atingida pelo colapso da barragem, enquanto na margem esquerda, Bento Gonçalves enfrentava o desafio de lidar com as consequências do rompimento. A proximidade com áreas urbanas tornou a situação ainda mais crítica, impactando a vida de centenas de famílias e deixando um rastro de destruição por onde a onda de água passou.
As imagens de satélite capturadas antes do colapso revelam a grandiosidade da usina 14 de Julho e a magnitude do desastre que se abateu sobre a região. A transformação drástica do cenário, de uma estrutura imponente a destroços espalhados, ecoa a fragilidade humana diante da força incontrolável da natureza.
Que as lições aprendidas com o rompimento da barragem sirvam de alerta para a importância da prevenção e da segurança nas infraestruturas críticas. Que a memória das vítimas seja lembrada não só como um triste episódio, mas como um lembrete constante do quanto ainda precisamos evoluir em termos de proteção e cuidado com o meio ambiente e com as comunidades vulneráveis.
Fonte: @ CNN Brasil
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