Carro elétrico sem motorista, protótipo do robotáxi, deve entrar em produção em 2026 com sistema autônomo e inteligência artificial.
O desenvolvimento da automação representa um divisor de águas em diversos setores da sociedade, não obstante a adoção nos veículos também é um passo significativo no combate ao acidente de trânsito, uma vez que os autômato e sistemas de robótica são aplicados nesse contexto. Com a inteligência artificial avançada, a condução dos veículos passa a ser mais eficiente.
A Tesla, líder no desenvolvimento de carros elétricos sob a inspiração de Elon Musk, apresentou o protótipo do robotáxi Cybercab, um modelo sem volante nem pedais, projetado para transportar passageiros sem a necessidade de um motivador humano. A capacidade de transportar até dois passageiros é outro diferencial desse modelo de automação. Suas portas são projetadas para abrir para cima.
Desenvolvimento da Automação no Setor Automotivo
A produção do veículo elétrico Cybercab da Tesla está prevista para começar em 2026, de acordo com o anúncio feito no evento de lançamento em Los Angeles, nos Estados Unidos. O evento foi marcado pela presença de Elon Musk, que chegou ao palco em um dos veículos autônomos da Tesla, conhecidos como robotáxis. Musk revelou que os veículos estarão disponíveis para compra por menos de 30 mil dólares, aproximadamente R$ 170 mil.
O Cybercab é o primeiro lançamento da Tesla desde o Cybertruck, apresentado em 2019 como um carro quase indestrutível. Na ocasião, Musk também prometeu revelar um protótipo de robotáxi, o que não aconteceu. O lançamento do Cybercab foi adiado mais de uma vez e a tentativa anterior estava prevista para agosto. Segundo o bilionário, o evento não aconteceu na data prevista devido a uma mudança de última hora no visual do carro.
Desenvolvimento Autônomo e Automação
A direção autônoma do Cybercab é baseada na técnica de ‘aprendizado de máquina e ponta-a-ponta’, em que o sistema é treinado para tomar decisões com base em dados brutos. Depois de receber as informações, o sistema não tem interferência humana, o que faz ele ser apontado como uma ‘caixa-preta’ que dificulta a responsabilização em caso de erros.
O método torna ‘quase impossível ver o que deu errado quando ele se comporta mal e causa um acidente’, disse um engenheiro da Tesla, ouvido pela agência de notícias Reuters, em condição de anonimato. Essa abordagem tem sido criticada por especialistas, que alegam que pode dificultar a autorização de reguladores, pois os sistemas são considerados ‘autônomos’ demais.
Concorrência no Mercado de Robótica
O Cybercab deverá concorrer com os carros autônomos de empresas como Waymo, da Alphabet, controladora do Google, e Cruise, da General Motors. As adversárias costumam ter mais sensores redundantes, que funcionam como camadas extras de proteção para garantir segurança e a aprovação de reguladores para seus veículos.
Já a Tesla quer carros com câmeras mais simples que usam inteligência artificial para analisar o que está ao redor. A tática tem o objetivo de tornar os carros mais baratos, mas pode dificultar a autorização de reguladores. A competição entre essas empresas pode levar a avanços significativos na área da robótica e automação, tornando os veículos mais seguros e eficientes.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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